Sindicato repudia pacote do governo contra serviço público

Publicado em 16 de agosto de 2017 às 16h43min

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A divulgação de mais um “pacotaço” do governo que está no poder revela seu fracasso em gerir uma crise que foi produzida a partir de uma quebra da ordem constitucional e que gerou um ambiente instável e de profunda recessão econômica, com impactos significativos entre as camadas de renda mais baixas.

O conjunto de ações recessivas produzidas pelo governo que aí está além de não terem produzido nenhum efeito dinamizador, comprometeu as contas públicas com o declínio abrupto das receitas, estabelecendo um caos na administração pública nas três esferas da federação.

Agora o governo Temer volta-se contra os servidores públicos para buscar responsabilizá-los pela crise produzida por sua própria equipe econômica, o que denota uma ação indecorosa e irresponsável pois o conjunto das propostas não enfrenta as disparidades dos salários dos três poderes e atingem fundamentalmente os servidores públicos do Executivo Federal nesse primeiro momento, que terão compressão salarial visto que seus salários serão congelados e sua contribuição à previdência passará de 11% para 14%.

No momento em que a crise econômica, social e política se agrava a resposta dos que estão no poder não é a de incentivar o consumo e nem de propor políticas de desenvolvimento, mas sim reduzir o consumir e precarizar os serviços públicos que já são insuficientes para os mais pobres.

A crise que se aprofunda e afeta as universidades e institutos federais, com esgotamento financeiro destas instituições, espalha-se por toda a sociedade e faz crescer a reação à essa política econômica recessiva, anti-nacional e anti-povo.

O ADURN-Sindicato e o PROIFES-Federação estão irmanados na defesa da democracia e contra essa política recessiva e conclama a todos os professores universitários a participar das ações que denuncie mais uma ação absurda desse governo.

Diretoria do ADURN-Sindicato

ADURN Sindicato
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