Publicado em 03 de agosto de 2016 às 17h04min
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Com o conhecimento da formação histórica brasileira, a filósofa, escritora e artista plástica Marcia Tiburi fará a palestra de abertura do XII Encontro Nacional do PROIFES-Federação nesta quinta-feira, 4 de agosto. Com a abordagem do tema Democracia e Intolerância, a exposição objetiva promover a reflexão e descoberta dos valores democráticos e desvelar as contradições, preconceitos e práticas que caracterizam os movimentos autoritários no Brasil.
A cerimônia de abertura do Encontro, que segue até o dia 7 de agosto, acontece no auditório do Centro de Educação, campus central da UFRN, e pretende reunir, além dos delegados e observadores, representando os sindicatos federados de todas as regiões do país, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para discutir temas de interesse e reivindicações dos professores das universidades e institutos federais.
Durante os quatro dias de evento, num espaço já consolidado para o debate de ideias e deliberações, professores federais discutirão a conjuntura nacional, as perspectivas do movimento sindical brasileiro, os desafios do movimento docente, o futuro do Plano Nacional de Educação e do Fórum Nacional de Educação, as Carreiras Docentes do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, entre outros temas.
Para o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, o Encontro Nacional já se consolidou como um momento para importantes deliberações de estratégias para atuação política e fortalecimento do movimento sindical. “Foi neste espaço que, ao longo de nossa organização por um novo movimento docente, aprovamos a transformação do PROIFES Fórum em Federação, debatemos o nosso modelo de organização e a estrutura do Estatuto, por exemplo”, afirmou o dirigente.
De acordo com o presidente do PROIFES-Federação, professor Eduardo Rolim, a edição deste ano terá duas discussões centrais: a preparação para a campanha salarial que começa já no ano que vem e as ações do PROIFES-Federação para combater as medidas do Governo que fragilizam os trabalhadores e a educação.
Em sua 12ª edição, o Encontro será realizado em um momento de crise política e de ameaças à Educação Pública, com um golpe de Estado em curso, e será importante para reposicionar a Federação na atual quadra política. “É o momento de reafirmamos que nossa defesa foi e é a da Democracia. Ao mesmo tempo acho que o cenário se torna mais complexo e os dirigentes e a categoria terão uma tarefa árdua pela frente, garantir nossos ganhos e fazer voltar a democracia”, pontuou Wellington Duarte.
A expectativa é de que as discussões promovam uma reflexão coletiva e acúmulo do conhecimento do modelo de organização da Federação.
