Publicado em 25 de novembro de 2016 às 19h26min
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Pelo menos uma dezena de categorias participou nesta sexta (25), do ato unificado, chamado pelas Centrais Sindicais, a Frente Brasil Popular e os movimentos sociais, contra o governo Temer e sua agenda de ajuste fiscal, redução de investimentos e retirada de direitos sociais.
Professores, estudantes, bancários, petroleiros, policias civis e servidores, entre outras categorias profissionais, começaram a se concentrar às 8h, em frente ao Campus Central do IFRN, e seguiram em caminhada pela avenida Salgado Filho até o prédio da Fiern, simbolicamente ocupado, já que a entidade apoia as medidas do governo de Michel Temer (PMDB) contrárias à classe trabalhadora.
Com a convicção da necessidade de ampliar e intensificar a luta e resistência aos ataques trabalhistas e à Educação Pública e Saúde, a vice-presidente do ADURN-Sindicato, Gilka Pimentel, alertou a sociedade sobre os efeitos nocivos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55. \"Trata-se da imposição de outro projeto de país, incompatível com a Constituição de 1988 e que precisa ser combatido nas ruas\", ressaltou.
Com a pauta unificada contra a PEC 55, que congela por 20 anos os investimentos públicos da União na Saúde e Educação, a reforma da previdência, a ampliação da terceirização e reforma trabalhista, as manifestações que aconteceram em diversas regiões do país são um preparativo para o dia 29 de novembro, dia da votação no Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, quando as entidades organizadoras pretendem fazer uma grande mobilização em Brasília.
