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ADURN-Sindicato
Publicado em 11 de junho de 2025 às 11h41min
Tag(s): Debate Movimento Estudantil Mulheres
Na tarde da última terça-feira, 10 de junho, o auditório do Centro de Educação da UFRN foi palco da mesa de abertura do IV Encontro de Mulheres Estudantes da UFRN (EMEUF), com o tema "Universidade como território feminista". O evento, realizado pelo Diretório Central dos Estudantes José Silton Pinheiro (DCE/UFRN) e com o apoio do ADURN-Sindicato, reuniu lideranças estudantis, políticas e institucionais para refletir sobre a construção de um espaço universitário mais justo, seguro e acolhedor para todas as mulheres.
Representando o ADURN-Sindicato, a professora Gilka Pimentel, diretora de Assuntos do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da entidade, destacou a alegria de integrar “um espaço plural, intergeracional e de resistência". Ao lembrar sua própria trajetória, Gilka compartilhou com as presentes o fato de "ter participado da primeira gestão do DCE da UFRN nos anos 1980, durante o processo de redemocratização do país”. Para ela, participar do evento como professora e sindicalista, depois de ter vivido esses espaços como estudante, reafirma o quanto a “presença das mulheres nesses ambientes é fundamental para o empoderamento e a transformação da universidade".
A mesa de abertura também contou com a presença de importantes figuras políticas e do movimento estudantil, como Estefane Maria (UNE), Mariana Salvino (DCE/UFRN), Brisa Bracchi (vereadora de Natal), Divaneide Basílio e Isolda Dantas (deputadas estaduais), Juliana Paiva (Espaço Acolher/PROGESP), Julia Arruda (Secretária da SEMJIDH), Luh Vieira (UEE/RN), Thazia Maia (SINTEST) e Camila Barbosa (coletivo Juntas). Todas reforçaram a urgência de pensar políticas institucionais que garantam uma universidade livre de violências, preconceitos e exclusões.
Durante a mesa, foram propostas moções para a carta final do encontro. A vereadora Brisa Bracchi sugeriu a inclusão de uma moção em solidariedade ao povo palestino, enquanto a presidenta da UEE/RN, Luh Vieira, propôs uma moção em defesa das cotas para pessoas trans. Já Juliana Paiva, do Espaço Acolher, ressaltou que, embora o espaço seja destinado a toda a comunidade acadêmica, são as estudantes mulheres que mais buscam acolhimento, evidenciando a necessidade de políticas específicas de combate ao assédio e à violência de gênero.
A participação ADURN-Sindicato reforça seu compromisso com uma universidade democrática, inclusiva e feminista. A abertura do IV EMEUF marcou um importante passo na retomada de um espaço interrompido há seis anos e que, mais uma vez, reafirma o protagonismo das mulheres na construção de um projeto de universidade transformador.