Com defasagem salarial acima de 40%, docentes da UFRN consideram reajuste proposto pelo governo insuficiente

Publicado em 27 de fevereiro de 2023 às 17h01min

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Em reunião ampliada do Conselho de Representantes do ADURN-Sindicato, realizada na tarde desta segunda-feira (27), de forma híbrida, os docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) consideraram insuficiente a proposta de reajuste emergencial apresentada pelo governo no último dia 16.

Fruto dos debates realizados na primeira reunião da Mesa de Negociação Permanente, como resposta às pautas apresentadas pelo PROIFES-Federação e demais entidades representativas dos servidores públicos federais, a proposta do governo prevê reajuste salarial de 7,8%, a partir de março de 2023, e reajuste no auxílio alimentação de 43,6%.

Para os professores e professoras presentes à reunião, apesar de ser positiva a disponibilidade do Governo para negociar com os servidores e servidoras, o percentual apresentado está muito aquém das perdas inflacionárias que se deram ao longo dos sete anos que a categoria está sem reajuste. A percepção  dos docentes será levada ao PROIFES-Federação, em reunião que acontece na noite de hoje (27).

A próxima rodada de negociação será realizada na tarde desta terça-feira (28), em Brasília. “Vamos tentar estabelecer novos valores que possamos recompor da melhor forma possível o salário de todos os professores e professoras da nossa UFRN”, afirmou o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão.

ADURN Sindicato
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