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Publicado em 04 de março de 2013 às 10h32min
Tag(s): Folha
O neurocientista Miguel Nicolelis rebateu as críticas publicadas por um grupo de cientistas brasileiros em um manifesto lançado no último fim de semana. O texto questiona suas atitudes como coordenador do INCeMaq (Instituto Nacional Interfaces Cérebro-Máquina).
"No Brasil, lorota vira notícia. Trique-trique, lero-lero vale mais que trabalho na 'Nature'. No nosso instituto se trabalha [não se escreve manifesto]".
O manifesto foi publicado após a divulgação de um artigo de Nicolelis na "Nature Communications", no qual ele demonstrava que roedores com um aparelho ligado ao cérebro conseguiam "enxergar" luz invisível.
Segundo o documento, o pesquisador Márcio Flávio Dutra Moraes, da Universidade Federal de Minas Gerais, apresentou, na presença de Nicolelis, em 2010, um projeto semelhante em reunião do comitê gestor do INCeMaq.
O manifesto questiona por que Nicolelis teria mantido sigilo sobre seu estudo publicado agora, se já estivesse em andamento na Universidade Duke, onde foi realizado, e por que não foi proposta uma colaboração com Moraes.
Os cientistas que assinaram o documento foram desligados do instituto em 2012, após questionarem junto ao CNPq a maneira como Nicolelis o conduzia.
O INCeMaq é um dos 126 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia criados para articular redes de colaboração de pesquisadores por todo o país em diversas áreas do conhecimento.
Segundo Antônio Carlos Roque, porta-voz dos signatários do manifesto, o objetivo é alertar a comunidade brasileira e o CNPq sobre as atividades do INCeMaq.
"Como gestor, ele [Nicolelis] não está contribuindo para a ciência nacional."
Para Nicolelis, a alegação não se sustenta. "Estamos colocando o nome do Brasil em publicações internacionais, trazendo pesquisadores, treinando pessoas. Viajo ao Brasil, dou palestras no país todo, isso não é contribuir?"
O CNPq informou que avaliou o instituto em 2010 e 2012 e que as críticas contidas no manifesto "não foram confirmadas pela comissão que analisou os relatórios".
Fonte: Folha