Ministro pede e Andifes vai divulgar carta de apoio ao novo Enem

Publicado em 28 de junho de 2009 às 13h23min

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Haddad pediu apoio em reunião com reitores de universidades públicas.
Ele disse que não faz contabilidade de quantas instituições vão aderir.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, se reuniu novamente com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para debater a mudança do sistema de acesso à universidade por um vestibular unificado em todo país nesta terça-feira (28) e desta vez pediu apoio à concepção da proposta.
Segundo ele, uma posição favorável da Andifes à mudança do atual sistema de vestibular para um modelo de avaliação única em todo país por meio das notas obtidas pelos alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplacaria os ânimos acirrados na discussão do tema.
“O apoio é importante porque o sinal que a Andifes passa é muito importante. O que se quer é que a Andifes se manifeste pelo princípio geral. Uma manifestação desse tipo já aplaca os ânimos. Nós não queremos ser pautados pela vontade das pessoas. O que estamos propondo aqui é um norte para o país. O norte do MEC é o novo Enem”, disse Haddad para a platéia de reitores.
Segundo ele, o MEC não está fazendo “contabilidade” de quantas universidades públicas vão ou não aderir à proposta do novo vestibular unificado. “Eu não estou fazendo nenhuma planilha disso”. Contudo, ele salientou que é obrigação das instituições aderirem a unificação do modelo de acesso pelo menos para as vagas ociosas de alguns cursos.
“Isso é quase uma obrigação, porque não pode deixar a vaga ociosa e com o aluno com o boletim na mão, porque aí se foge da razoabilidade”, argumentou.
O presidente da Andifes, reitor Amaro Lins, disse que o documento vai apontar para o avanço que a proposta traz para o país. “Há uma série de questões que estão sendo colocadas como divergência e não é isso. As universidades têm compreensão que dentro de sua autonomia podem participar do processo. Espero que possamos redigir documento para nação como um todo para dizer que o que está se fazendo é um avanço em relação ao processo que se tem hoje. E com isso ganhamos todos, ganha o país, ganham os jovens que vão fazer vestibular, ganham as instituições”, explicou.
Independente da carta de apoio ao conceito geral da proposta, as universidades que quiserem aderir o Enem como forma única de avaliação para o vestibular deste ano têm que informar essa preferência ao MEC até o dia 8 de maio.
O ministro pediu ainda que os reitores reúnam suas dúvidas e críticas dos principais projetos do governo para fazer um balanço sobre a gestão do MEC com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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