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Publicado em 09 de abril de 2013 às 08h15min
Tag(s): Estadão
Dois grupos de escolas públicas da Califórnia chamaram a atenção na semana passada durante o Transformar, evento sobre inovação e uso de tecnologia na educação. High Tech High e Summit trabalham conceitos como currículo baseado em projetos e personalização do ensino, além de adotarem plataformas digitais para complementar o trabalho do professor.
Outro ponto liga os colégios: eles funcionam no modelo charter, em que o governo transfere a gestão escolar a uma entidade da sociedade civil. Comum nos EUA, o sistema não deslanchou no País nem é apontado por especialistas como a saída mais eficaz para melhorar a educação pública.
Pesquisas mostram que, em geral, o desempenho de alunos de escolas charter norte-americanas é igual ao das geridas pelo Estado. Apoiado nesses dados, o diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, diz que é preciso olhar como a flexibilidade administrativa das escolas permitiu a introdução de inovações.
"É fundamental testarmos no Brasil modelos de ensino que parecem promissores. Quem vai gerenciar essas mudanças não me parece a discussão mais importante", diz.
Na opinião de Mizne, parte da verba para educação pública deveria ser aplicada em inovação, em um movimento combinado com a concessão de autonomia para alguns professores e diretores "radicalizarem". "É muito difícil para um governo tomar uma decisão que afetará toda a rede."
Para a gerente da Fundação Itaú Social, Isabel Santana, porém, faltam estratégias de transferência para toda a rede do conhecimento adquirido em núcleos de excelência. "Essas escolas devem contaminar as demais. A rede pública deve ser boa para todos os alunos, não para alguns."
Pesquisadora da fundação, Patrícia Guedes lembra que a "cultura de parceria" entre governo e setor privado é mais antiga nos EUA. "As escolas charter de lá surgiram nesse contexto. O modelo não pegou aqui porque temos desafios diferentes, pois garantimos mais recentemente o acesso de todos ao ensino básico."
Para a reitora de Admissões da High Tech High, Melissa Agudelo, o Brasil precisa "sair do caminho" e dar a chance a quem quer inovar. "Só precisa dar financiamento adequado, boas instalações e deixar pessoas criativas apresentarem seus projetos."
Fonte: Estadão