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Publicado em 16 de abril de 2013 às 09h43min
Tag(s): Estadão
A Universidade de São Paulo (USP) deve recorrer ao ensino a distância para ampliar a oferta de cursos de formação de professores. A instituição planeja lançar licenciaturas na modalidade semipresencial em Física, Química, Biologia e Matemática em parceria com a Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Juntas, elas já mantêm uma licenciatura em Ciências, cuja primeira turma se forma no ano que vem.
A criação de cursos a distância faz parte dos objetivos de um convênio firmado entre as duas instituições para pesquisar o uso de novas mídias na educação. "Hoje existe uma compreensão muito maior do ensino a distância e a visão dos cursos semipresenciais tem melhorado", diz o diretor de Mídias Digitais da USP, Gil da Costa Marques.
Para começarem a funcionar, as licenciaturas ainda precisam de aprovação dos Conselhos de Graduação e Universitário da USP. A seleção deverá ser feita pela Fuvest.
Segundo o presidente da Univesp, Carlos Vogt, a ideia é que os cursos tenham um ciclo básico de dois anos, com disciplinas iguais para todos. Ao fim desse período, o aluno receberia um certificado de curso sequencial que o habilitaria a disputar concursos públicos que exigem apenas formação em nível superior.
Se o estudante quiser obter o diploma de licenciatura plena em alguma área específica, ele terá de cursar mais um conjunto de disciplinas profissionalizantes, além de fazer estágio supervisionado. "O aluno poderá voltar para o curso e obter diploma em outra área, sem precisar fazer as matérias do ciclo básico."
Déficit. A busca de alternativas para ampliar a oferta de professores, principalmente da área de exatas, foi bem recebida pela diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz. "Há anos se fala do déficit de professores e vemos que, hoje, o magistério não atrai os jovens. É importante ampliar o leque de possibilidades de formar para a carreira docente."
Priscila lembra, porém, que os cursos a distância exigem "seriedade" e "compromisso" também do aluno. Essa é a mesma opinião de Renata Almeida, de 37 anos, da primeira turma da licenciatura em Ciências. Ela faz atividades a distância ao longo da semana e tem encontros presenciais todos os sábados, na USP.
"O fato de ser semipresencial me atraiu, porque não conseguiria frequentar a faculdade diariamente. Ao contrário do que pensava, o curso é extremamente puxado e requer disciplina para estudar na hora do almoço e à noite", diz Renata, que já é professora concursada das redes municipais de São Paulo e Osasco.
Fonte: Estadão