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Publicado em 05 de junho de 2013 às 09h44min
Tag(s): O Globo
As inscrições abertas nesta terça-feira (04) para o programa Ciências Sem Fronteiras desapontaram muitos dos estudantes que sonhavam em estudar no exterior. Para concorrerem a uma bolsa para Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Hungria e Japão, os candidatos precisam ter tirado, no mínimo, nota 600 nas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2009.
A dor de cabeça para muitos ocorre porque, se em 2013, 7,8 milhões de estudantes se inscreveram no Enem para prestar vestibulares em universidades federais que participam do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), nos anos anteriores, o exame não era utilizado em larga escala em processos seletivos. Por isso, muitos candidatos deixaram de prestar o Enem em anos anteriores, e portanto, não podem concorrer a uma bolsa agora no Ciências Sem Fronteiras. Nas chamadas anteriores do programa, o Enem era usado apenas como critério de desempate entre candidatos.
Jéssica Lopes, estudante de engenharia de petróleo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é uma das prejudicadas. Em 2008, ela fez o vestibular da universidade, que não utilizava o Enem como prova. Por isso, Jéssica não fez a prova elaborada pelo Ministério da Educação (MEC).
- A pessoa estava esperando uma coisa, que sempre foi assim, e chega outra. Nunca tinha sido exigido o Enem. Chorei muito quando vi o edital - contou a universitária.
Outro problema relatado pela estudante é que muitos candidatos ingressaram na universidade antes de 2009, e portanto, mesmo se tivessem feito o Enem, eles não se encaixariam na exigência. Segundo Jéssica, muitos de seus colegas já tinham pagado inscrição em provas de proficiência de língua estrangeira (uma das exigências) e tirado o passaporte. Ainda de acordo com a estudante, mesmo se os candidatos prestassem o Enem deste ano, os calendários do exame e do programa não coincidiriam.
Questionada, a assessoria da Capes reconheceu que para esta chamada o Enem 2013 pode não ter efeitos praticos. No entanto, o órgão recomenda que os candidatos prestem o exame para futuras convocações.
Por meio de redes sociais, os estudantes se organizam para tentar mudar o edital. Desde que foi anunciada a exigência, no dia 24 de maio, uma petição eletrônica circula na internet e já colheu, até a meia noite desta terça-feira (04), 2.258 assinaturas. No documento, é dito que a "modificação súbita e inesperada traz prejuízos e fere as expectativas daqueles interessados cujo ingresso na universidade não se deu por intermédio do ENEM e que, a essa altura, já se preparam para a seleção, inclusive tirando documentos, investindo em exames de proficiência de idiomas".
Em nota, o governo federal afirmou que "não abre mão do ENEM como o principal critério de seleção de candidatos à bolsa de estudo no programa Ciência sem Fronteiras, uma vez que o referido exame não é apenas um indicador de qualidade para o ensino médio, mas também um dos instrumentos de política publica voltado a permitir maior democratização das oportunidades de acesso ao ensino superior".
Além disso, o governo lembrou que instituições estrangeiras ja utilizam o Enem como parâmetro de "qualidade e alocação" de brasileiros.
Fonte: O Globo