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Publicado em 01 de agosto de 2013 às 13h58min
Tag(s): O Globo
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira que o preço das mensalidades e a disposição de fazer investimentos no SUS serão critérios de seleção para definir os vencedores dos editais de criação de cursos de Medicina no Brasil.
No dia 16 de agosto, o MEC colocará para consulta pública o pré-edital da disputa, indicando os municípios onde permitirá a criação de faculdades de Medicina. O primeiro edital deverá ser lançado em setembro.
Faculdades particulares poderão apresentar propostas. Inicialmente, o MEC analisará questões técnicas, como o projeto pedagógico, o corpo docente e a infraestrutura. Depois serão analisados fatores como o preço da mensalidade e o valor que a instituição está disposta a investir no SUS.
Segundo Mercadante, a primeira fase da seleção é para garantir a qualidade dos novos cursos. Já a segunda etapa, afirmou o ministro, tem objetivo de garantir que as novas faculdades contribuam para o SUS, pois os estudantes costumam fazer a parte prática do curso em hospitais da rede pública. Uma das exigências do MEC para permitir novas faculdade é que existam no município pelo menos cinco leitos do SUS para cada estudante de Medicina.
A meta é criar 11.447 vagas até 2017, das quais 7.832 em instituições privadas. Essas vagas deverão ser criadas em 60 municípios.
CFM diz que medidas são "equívoco na sua essência"
O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, avaliou que as medidas anunciadas pelo MEC são um "equívoco na sua essência". Segundo ele, o Brasil já possui um número suficiente de médicos e não há necessidade de mais vagas. Na avaliação de Vital, isso levará a uma oferta exagerada de vagas.
- Hoje o número disponível de vagas já é mais que suficiente para a projeção do crescimento demográfico (da população brasileira) - afirmou Carlos Vital, acrescentando: - É uma irresponsabilidade (o governo) abrir vagas nos cursos médicos, quando deveria qualificar a formação profissional.
Ele também criticou os critérios para a abertura de vagas no ensino superior privado, rechaçando o que vê como um balcão de negócios.
- Não seria uma questão de custo, mas de condições necessárias para o ensino médico. Quando faço isso é como um balcão de negócio, onde quem oferece menor preço vai ter a preferência. O custo é relativo. Posso ter algo de alto custo e baixa qualidade. Mas posso ter algo de custo maior e boa qualidade. Não posso colocar o custo como critério para seleção.
Fonte: O Globo