Câmara realiza grande debate sobre demanda dos trabalhadores

Publicado em 05 de maio de 2014 às 11h31min

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A Câmara dos Deputados realiza, nesta terça-feira (6), uma comissão geral para debater demandas e projetos em tramitação no Congresso de interesse dos trabalhadores. O pedido foi feito pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Vicente Candido (PT-SP), para marcar o Dia do Trabalhador (1º). Só na CCJ há mais de 150 propostas relacionadas ao tema esperando análise. 


A comissão geral vai discutir assuntos de interesse das sete principais centrais sindicais do País, como os apresentados na 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, que aconteceu no início de abril. Os resultados da comissão geral serão levados ao ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, pelos presidentes das centrais sindicais e das comissões temáticas da Câmara onde estão os principais projetos de interesse dos trabalhadores. A expectativa é alcançar consenso e destravar votações.

Candido também espera votar na semana que vem na CCJ alguns projetos com tramitação conclusiva presentes na pauta dos trabalhadores.

Propostas diversas

Entre as propostas defendidas pelas centrais está o Projeto de Lei que torna permanente a atual política de valorização do salário mínimo, válida até 2015. Pela regra em vigor, o reajuste é definido pela inflação do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.

Outras pautas mais conhecidas também estão como prioridades no debate, como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário; o fim da contribuição de aposentados; a destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, como está previsto no Plano Nacional de Educação (PNE) em discussão em comissão especial; e 10% do orçamento da União para a saúde, como quer o Movimento Saúde+10.

Terceirização

As centrais sindicais também querem que seja rejeitada a proposta do deputado-empresário Sandro Mabel (PMDB-GO) que regulamenta a terceirização de mão de obra. O texto está entre as prioridades da Confederação Nacional da Indústria (CNI), chegou a ser colocado em pauta na CCJ no ano passado algumas vezes, mas foi retirado depois da pressão de trabalhadores.

Na pauta de reivindicações, ainda está a regulamentação de duas convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A primeira (Convenção 151) normatiza a organização sindical dos servidores públicos; e a segunda (Convenção 158) regulamenta a demissão sem justa causa.

Fonte: Portal Vermelho com Agência Câmara

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