ADUFG: Dia C reafirma importância de investimento na ciência e tecnologia

Publicado em 26 de outubro de 2017 às 16h05min

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O Dia C da Ciência foi realizado ontem (25) com atividades em todo o país. Em Goiânia, estudantes, professores e pesquisadores participaram da abertura do evento no Instituto de Educação de Goiás (IEG). Professores e gestores da educação superior ressaltaram a importância da ciência para a sociedade e problematizaram o corte de 60% do orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.

“Acabando com a ciência, encerra-se qualquer possibilidade de desenvolvimento econômico e social. Este é um grito de alerta para que nossos governantes entendam que investir em educação e ciência não é custo, é investimento. O futuro de qualquer nação depende de educação em ciência”, disse a pró-reitora de Pesquisa e Inovação da UFG, Clorinda Soares Fioravanti.

Os diretores do Adufg Sindicato participaram das ações do Dia C em todo o estado de Goiás. O professor Luis Contim participou das atividades em Jataí. Em Goiânia, o diretor presidente, Flávio Alves da Silva, acompanhou a abertura do evento com a diretora Veridiana Brianezi. O diretor Abraão Garcia acompanhou a audiência pública na Assembleia Legislativa de Goiás, também realizada ontem (25), em apoio ao Dia C.

Para o diretor Walmirton Tadeu, “desviar verba do servidor, da educação e da ciência e tecnologia é fechar as portas para o desenvolvimento. Isso parece com o crime de lesa pátria”.

As ações do Dia C da Ciência visam democratizar o acesso ao conhecimento científico e mostrar a importância do contínuo investimento em ciência e tecnologia.

"Todos sabemos das potencialidades desse país, com vantagens competitivas enormes em relação a outros países. Mas temos sérias deficiências em termos de infraestrutura, educação e formação de pessoas. Entre as deficiências está a falta de cultura científica, que começa na formação básica dos estudantes", disse o reitor da UFG, Orlando do Amaral.

Palestrante na abertura do evento, o professor José Alexandre Felizola analisou que sem ciência não há como sobreviver como civilização. “Esperamos que esse movimento permita que possamos nos conscientizar de que não devemos desistir de lutar contra a ignorância".

Fonte: ADUFG

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