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Publicado em 29 de setembro de 2009 às 10h45min
Tag(s): Agecom UFRN
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, firmou acordo com a Agência Espacial Brasileira para a implantação, em território potiguar, do Centro do Sistema Espacial Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais (CBCD). O projeto foi elaborado pelo Centro Regional do Nordeste (CRN), presente em Natal, e prevê a construção de dois laboratórios de alta tecnologia que, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), serão responsáveis pelo desenvolvimento da próxima geração de microsatélites e sensores capazes de coletar dados climatológicos e ambientais de diversos países, especialmente os relativos ao Nordeste brasileiro. Os passos seguintes serão viabilizar recursos na ordem de R$ 23,5 milhões e cumprir o cronograma, que estima o funcionamento pleno do Centro até o início de 2012.
Atualmente, o sistema é constituído de dois satélites de coleta de dados (SCD-1 e SCD-2), lançados ao espaço há 16 e 11 anos, respectivamente, e utilizados em aplicações como previsão de tempo, estudos sobre correntes oceânicas, marés, química da atmosfera e planejamento agrícola. Segundo Manoel Jozeane Mafra de Carvalho, chefe do Inpe/CRN, através do CBCD, além da atualização e aprimoramento da tecnologia empregada na coleta desses dados, será possível desenvolver pesquisas ambientais e equipamentos inovadores, assim como formar pessoal especializado na área espacial em Natal. "A demanda regional para o Centro decorre, principalmente, das necessidades de rastreamento espacial do Semi-Árido norte-rio-grandense e do Atlântico tropical. O intuito é viabilizar, sobretudo, o monitoramento ambiental de manguezais, das atividades de pesca e do zoneamento urbano", destacou. A ideia, ele reforça, é que também seja implantado um serviço público de disseminação de dados. Dessa forma, a proposta visa a criação de um Laboratório de Tecnologias Espaciais (LTE) e um Laboratório de Instrumentação e Calibração Ambiental (LIA), ambos instalados na sede do CRN, localizada no bairro de Lagoa Nova.
Para a construção e equipagem do LTE será necessário um investimento de R$ 13 milhões. No local, serão desenvolvidos modelos de engenharia de satélites, incluindo a construção dos primeiros protótipos. "Isso será obtido através de ensaios em laboratório para verificar o comportamento do protótipo quando submetido às condições ambientais extremas de lançamento e voo", explicou Mafra. O chefe do CRN disse ainda que o LTE permitirá a construção de um satélite por ano, gerando demandas à indústria local e despertando, inclusive, o surgimento de empresas com tecnologia de ponta. Já a formação de mão de obra especializada ocorrerá através do programa de Residência Tecnológica Espacial, que deve receber recursos estimados em R$ 3 milhões, contemplando bolsas de estímulo à pesquisa, intercâmbio e a viabilização do curso de Pós-Graduação em Ciências do Clima, vinculado ao Departamento de Física da UFRN.
AGECOM UFRN