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Publicado em 16 de maio de 2019 às 11h16min
Tag(s): Greve da Educação
A precarização do Ensino Superior público no Brasil e os ataques do governo Bolsonaro à Educação, além das propostas para uma nova Reforma da Previdência e Trabalhista motivaram o primeiro ato em Goiás da greve nacional da Educação. Organizado pelo Adufg-Sindicato, o evento aconteceu na manhã desta quarta-feira, 15 de maio, e teve início no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae) com um Café da Manhã, partindo em direção à sede da Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG). Cerca de mil pessoas participaram do movimento, que engajou docentes, técnicos administrativos, discentes, e também representantes de centrais sindicais e comunidade.
Durante a caminhada de quase dois quilômetros entre o Cepae e a Reitoria, os participantes entoavam refrãos criticando o governo pelo sucateamento das universidades federais, e, convidavam a população que estava nas ruas para se juntarem ao grupo. Questões como a privatização de estatais, valorização, respeito pela mulher e inclusão social de pessoas com deficiência e de outras etnias também foram citadas.
Pesquisador reconhecido internacionalmente, o docente do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) José Alexandre Felizola Diniz Filho engajou os participantes do ato ressaltando a importância da luta. “Há muito tempo que eu não via uma mobilização tão grande, hoje é sem dúvida um dia histórico para a Educação. Acredito que estamos acordando para o momento político que vivemos, e que essa questão dos cortes foi apenas um pontapé para chamarmos a atenção para outros problemas”, disse.
Aluno do curso de Engenharia Florestal da UFG, Álvaro comentou sobre a relevância dos jovens e estudantes se engajarem, provando para o governo Bolsonaro que as universidades federais não promovem a “balbúrdia”, como declarado pelo Ministro da Educação Abraham Weintraub. “Precisamos mostrar que nós estudantes temos voz, força e que vamos lutar pela Educação pública de qualidade”, argumentou.
15 mil pessoas
O presidente do Adufg-Sindicato, Flávio Alves da Silva, disse estar satisfeito com o retorno positivo do ato, e parabenizou os participantes pela mobilização e motivação. “À tarde teremos um segundo ato na Praça Universitária, e lá temos a expetativa de receber pelo menos 15 mil pessoas”, adiantou.
Interior
A paralisação também acontece no interior do Estado. Em Colinas do Sul, na região Norte de Goiás, alunos e professores da rede estadual e municipal realizaram uma caminhada pelas ruas da cidade. Também houveram atos em Anápolis, São Luis do Norte, Jataí e Formosa.
Fonte: Luciana Porto - ASCOM ADUFG-Sindicato