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Publicado em 31 de maio de 2019 às 16h05min
Tag(s): Greve da Educação
Com a marca da diversificada expressão crítica da juventude potiguar, a defesa da Educação pública, gratuita e de qualidade unificou nesta quinta-feira, 30 de maio, as diferentes categorias de trabalhadores, estudantes, artistas e lideranças políticas, dos movimentos sociais, sindicais, de mulheres e da juventude. Em Natal, milhares voltaram às ruas contra a guerra deflagrada pelo MEC às Instituições Federais de Ensino e anunciaram que o próximo passo dos movimentos sindicais, sociais e estudantis é ampliar a mobilização para a greve geral contra a proposta de nova Previdência, marcada para 14 de junho.
Ao longo do percurso, que seguiu do cruzamento das avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho em caminhada pela Salgado Filho e BR 101 em direção à Praça da árvore, no bairro de Mirassol, palavras de ordem, faixas, cartazes e artes reforçaram a necessidade de enfrentamento aos cortes orçamentários na área da educação, os ataques à autonomia universitária, além dos riscos de se desconstitucionalizar direitos, acabar com o sistema público e entregar a previdência para o mercado que o governo Bolsonaro quer impor aos brasileiros.
“Educação pública, gratuita e de qualidade. Parece óbvio, e é isso que nos assusta. Até quando vamos ter que defender o óbvio?!”, questionou o professor Ruy Rocha, diretor do ADURN-Sindicato, que marcou sua aula de Linguagem Audiovisual nas ruas, no local de concentração do ato convocado por movimentos estudantis.
Nova geração que protagonizou os atos dos dias 15 e 30 de maio mostrou que não quer estado policial, mas construir um novo futuro para o Brasil, com reestabelecimento do estado democrático de direito e a valorização da educação. “Quando a gente entra na graduação a gente tem um sonho de se formar, quando a gente se forma a gente o sonho de trabalhar e quando a gente trabalha a gente tem o sonho de se aposentar, e o nosso governo atual simplesmente está destruindo todo esses nossos sonhos”, afirmou a estudante do curso de audiovisual da UFRN, Rebeca de Souza.
A importância da unificação do campo progressista contra o desmonte promovido por Bolsonaro esteve presente nas falas e palavras de ordem que se ouvia ao longo da gigante onda de gente que se formou no trajeto percorrido pelos manifestantes.
Para o professor da Escola Agrícola de Jundiaí, Darlio Texeira, “são muitos os motivos para estar nas ruas de forma organizada contra esse governo. Eu poderia citar inúmeros, mas hoje especificamente a unidade é pela educação, pelos nossos estudantes, pela educação pública gratuita e de qualidade. Contra os absurdos que estão fazendo contra nossos estudantes, contra as Instituições Federais de Ensino e a favor da educação pública no Brasil”.
ANPG, UNE e UBES, entidades estudantis que chamaram as mobilizações do dia 30, estimam que cerca de 1,8 milhão de pessoas foram às ruas nos 26 estados do país e no Distrito Federal. Os protestos aconteceram em 208 cidades e conquistaram a adesão de brasileiros residentes em outros 10 países.