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Publicado em 20 de outubro de 2009 às 12h00min
Tag(s): Diversos
As universidades estão em crise e não conseguem acompanhar a velocidade da transformação dos meios de comunicação e das novas técnicas de cognição do ser humano. A análise é do professor da faculdade paulista Cásper Líbero e ex-assessor de comunicação da Universidade de São Paulo, Walter Lima Júnior. Para ele, na nova configuração do mundo da comunicação, as informações vão competir por relevância e grande parte do conhecimento será organizado em redes sociais digitais.
"As estruturas das universidades são lentas para reagir à modificação abrupta da sociedade. O modelo de aprendizagem está em cheque pela necessidade de atualização constante dos professores e de uma grade voltada para o mundo contemporâneo", afirma Walter. Ele participou nesta sexta-feira, 16 de outubro, da Conferência Brasileira de Comunicação e Tecnologias Digitais, organizada pela Faculdade de Comunicação da UNB em parceria com Faculdade de Comunicação e Mídia (Facom) e a Universidade Metodista de São Paulo.
O encontro deixou claro que ainda não há definição de como as tecnologias digitais vão modificar a comunicação e os modelos de radiodifusão. O assunto ainda é objeto de pesquisa e intriga pensadores. Alguns, como o professor Murilo Ramos, da FAC, preferem intuir sobre o que pode ser o futuro. "Ainda não há clareza dos meios de comunicação sobre o que vão fazer. Todos sabem que as mudanças estão ocorrendo, mas ainda não se reinventaram. Outros têm a consciência que vão ser engolidos, mas não sabem pelo quê."
Concorrência
Na era digital, a televisão deixa de ser a menina dos olhos do público para dividir espaço com a internet, o telefone celular e outros equipamentos eletrônicos. "Aumentou-se a oferta de informação por outros meios. As novas tecnologias competem com as antigas e formam um bolo de dados disponíveis durante 24 horas. As pessoas não conseguem prestar atenção em tudo e fazem suas opções", comenta Walter.
A transformação ocorre não somente nas informações jornalísticas, mas também no formato da publicidade. "O modelo do break publicitário está condenado. Já se inventam outros tipos de propaganda, como o merchandising criativo feito em programas como o CQC, da TV Bandeirantes", reflete o professor da FAC Murilo Ramos. Ele aponta que as redes sociais digitais ainda são um fenômeno novo passível de reflexões.
"Não tenho respostas, e sim preocupações sobre a forma como os alunos interagem com textos, livros e meios de comunicação", complementou o professor Leonardo Lazarte, do Departamento de Matemática da UNB. O professor da FAC Luiz Martino avalia que a mudança está em curso. "Hoje se inventaram outros meios alternativos à TV, que antes era a matriz social. Agora, as redes sociais digitais cumprem essas funções para as novas gerações. Os meios não desaparecem, apenas se modificam por reusos sociais", analisa.