Manifestantes vão às ruas pelo segundo dia consecutivo pela vacina, auxílio emergencial e impeachment

Publicado em 22 de fevereiro de 2021 às 10h53min

Tag(s): Mobilização



Manifestações ocorreram em diversas capitais e grandes cidades brasileiras

São Paulo – Manifestantes saíram em carreatas e bicicletadas neste domingo (21) para reivindicar a vacina para toda a população contra a covid-19 e a prorrogação do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, até o fim da pandemia. Eles pedem também o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Foi o segundo dia consecutivo desse tipo de protesto, capaz de levar muita gente às ruas sem causar as aglomerações que levam ao grande contágio pelo novo coronavírus. Mesmo durante as concentrações, que antecedem o início do protesto, todos usavam máscaras e mantinham o distanciamento social.

Vacina e auxílio emergencial

Organizadas pelas frentes Brasil Popular Povo sem Medo, com apoio de centrais sindicais e movimentos populares, as manifestações deste domingo estavam previstas 31 cidades dos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio d Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Começou a carreata em Brasília! Muitos carros, bicicletas, todos por #ForaBolsonaro, por vacina, renda emergencial. O povo precisa de emprego, comida e combustível baratos, precisa de um governo brasileiro, com compromisso com o desenvolvimento e a dignidade humana”, disse a presidenta do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

Já são 70 os pedidos de impeachment protocolados na Câmara. Nenhum deles foi colocado para análise pelo ex-presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ). E a eleição de Arthur Lira (PP-AL), apoiada por Bolsonaro, torna o acolhimento das denúncias ainda mais difícil. 

Outras reivindicações dos manifestantes são o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a proteção ao emprego, além da prorrogação do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, até o fim da pandemia. Para as centrais sindicais e os movimentos sociais, o benefício entre R$ 200 a R$ 250, negociado entre Congresso Nacional e o governo, é insignificante diante do avanço da pobreza no país.

Fonte: Rede Brasil Atual

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