Audiência do professor de Geologia foi prorrogada para fevereiro

Publicado em 26 de novembro de 2009 às 12h18min

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A sentença do julgamento do professor de Geologia da UFRN, Vanildo Pereira da Fonseca, foi adiada para o dia 25 de fevereiro de 2010, às 14h, no 4º andar da 2ª Vara da Justiça Federal. Neste dia, o réu professor Vanildo Pereira será ouvido pela responsabilidade da morte do aluno Vinícius Santana da Silva, vítima do acidente ocorrido no dia 7 de julho de 2006, durante a aula de campo do curso de Geologia realizada no Pico do Cabugi.
A segunda audiência do julgamento ocorreu no dia 25 de novembro, teve início às 08h30 e foi encerrado às 13h30, na 2ª Vara da Justiça Federal, onde foram retomados os depoimentos iniciados no dia 17 de novembro, pelo juiz Mário de Azevedo Jambo. Nesta audiência depuseram o aluno do curso de Geologia da UFRN, João Eduardo; a Perita da Polícia Federal, Karina Alves Costa; o Perito Assistente da defesa, Marcos Antônio Leite do Nascimento; o Presidente da Sindicância da UFRN, Emanuel Ferraz Jardim de Sá, além do Coordenador do curso de Geologia na época do acidente, Francisco Hilário Rego Bezerra; e o professor que acompanhava o réu na aula de campo no Pico do Cabugi, Francisco Oliveira da Silva.
O julgamento teve início no dia 17 de novembro e foi prorrogado após a escuta dos depoimentos de três testemunhas: Rafael Rabelo, Ana Lídia e Maria Tatiane, todos estudantes do curso de Geologia da UFRN e que acompanhavam a vítima no momento do acidente. O motivo da prorrogação após quase três horas de julgamento foi um pedido, por parte dos advogados de defesa e acusação, de um maior espaço de tempo para que o laudo pericial feito pela Polícia Federal e anexado ao processo na noite anterior ao julgamento, pudesse ser por eles averiguado.
Desde o início do julgamento, Vanildo Pereira conta com o apoio de alunos e professores que compareceram à 2ª Vara Federal para prestar solidariedade.
De acordo com o Presidente da ADURN, João Bosco Araújo, a entidade continua a apoiar o professor da geologia. “Vamos continuar mobilizando a categoria docente. Esse lamentável episódio deve nos alertar para construirmos um sistema de regulamentação do trabalho de campo que dê segurança jurídica aos professores a fim de evitar situações iguais a essa”, declarou o Presidente.
 

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