Um país interrompido, um povo que luta

Publicado em 01 de outubro de 2021 às 09h43min

Tag(s): Economia Pandemia de coronavírus



O Brasil vive, em 2021, o ano de maior mortalidade desde o inı́cio da República. Até os primeiros dias de setembro, foram registrados 1.305.522 óbitos no paı́s1. Em todo o ano de 2019, antes da pandemia, foram 1.273.623 mortes. Em 2020, sob impacto da covid19, houve 1.464.703 óbitos. 

Desde o inıcio da pandemia, quase 600 mil mortes ́ foram oficialmente registradas no paı́s por covid-19. O Brasil fica atrás apenas dos EUA, onde 660 mil pessoas morreram em decorrência da doença. Também em relação à quantidade de casos confirmados, o paı́s está entre os lı́deres nesse trágico ranking: os números brasileiros (21,4 milhões) só são inferiores aos dos EUA (mais de 43 milhões) e aos da India (33, 7 milhões)2. Na Rússia, por conta da intensa circulação das variantes do vırus, como a delta, tem ́ inı́cio uma terceira onda de casos e mortes – situação que não pode ser descartada de acontecer no Brasil, com igual intensidade. Por aqui a vacinação segue em ritmo muito aquém do necessário, com pouco mais de 40% da população brasileira imunizada com duas doses ou com a vacina de dose única. Importante registrar que cerca de 30% da população mundial está imunizada.

O Brasil e outros paı́ses, notadamente os mais pobres, estão muito distantes de superar a situação mais crı́tica da pandemia. Já a China e a maior parte da União Européia convivem há algum tempo com a endemia de covid-19, quer dizer, o vı́rus segue circulando e exigindo vacinação recorrente para não ser tão letal nem paralisar a atividade social e econômica. 

Para ler o boletim de conjuntura completo, produzido pelo DIEESE, acesse:

https://www.dieese.org.br/boletimdeconjuntura/2021/boletimconjuntura30.html

Fonte: DIEESE

ADURN Sindicato
84 3211 9236 [email protected]