Aprovado mecanismo de valorização da extensão universitária

Publicado em 09 de dezembro de 2009 às 18h48min

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Professores e estudantes do ensino superior que realizam atividades de extensão universitária poderão passar a contar com maior oferta de auxílio financeiro por meio de bolsas, conforme projeto aprovado nesta quarta-feira (9) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativa. A proposta prevê que o valor das bolsas será semelhante ao já praticado em programas de incentivo à pesquisa universitária.
De acordo com o projeto (PLC 281/09), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e as Instituições Federais de Educação Superior (Ifes) ficam autorizados a criar programas de bolsas para docentes e alunos que realizem atividades de extensão universitária. Tais atividades se constituem em formas de interação das universidades com a sociedade, nas quais professores e alunos de cursos superiores realizam projetos de interesse de grupos locais.
O relator da matéria, senador César Borges (PR-BA), apresentou voto pela aprovação da proposta, que segue agora para sanção presidencial, se não houver recurso para exame pelo Plenário.
Incentivos
O projeto também trata da concessão de Bônus Especial de Desempenho Institucional aos servidores ativos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit); da reestruturação de carreiras vinculadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); e da remuneração de servidores federais em efetivo exercício de atividades hospitalares, desempenhadas em regime de plantão, junto ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) e aos seguintes hospitais: Geral de Jacarepaguá, do Andaraí, de Ipanema, e da Lagoa.
Turno suplementar
Também foi aprovado pela CCJ, em turno suplementar, substitutivo a projeto (PLS 223/09) que proíbe a terceirização de serviços incluídos entre as atribuições regulares de servidores ou que representem necessidade finalística, essencial ou permanente dos órgãos da administração pública.
Apenas duas exceções são admitidas: terceirização de tarefas executivas, como limpeza, operação de elevadores, conservação, vigilância e manutenção de prédios, equipamentos e instalações; e de atividades de pesquisa e inovação tecnológica e serviços de tecnologia de informação demandadas por empresas públicas e sociedades de economia mista que não disponham desses técnicos em seu quadro efetivo.
Prejudicialidade
Pareceres pela prejudicialidade de dois projetos de lei do Senado (PLS 202/06 e PLS 148/09) relativos a alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também foram acolhidos pela Comissão de Justiça. Os votos dos relatores foram justificados pelo fato de as mudanças propostas já terem sido incorporadas pela legislação em vigor.

Agência Senado

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