Pressão contra a PEC 32 continua em Brasília e esforços começam a surtir efeito

Publicado em 21 de outubro de 2021 às 09h27min

Tag(s): Reforma Administrativa



Relator da proposta, deputado Arthur Maia (DEM-BA), cobrou empenho de Bolsonaro para a aprovação da proposta

Pressão contra a PEC 32 continua em Brasília e esforços começam a surtir efeito

A pressão para que os deputados federais votem contra a reforma administrativa do governo Bolsonaro continua em Brasília. Na manhã desta quarta-feira (20/10), milhares de pessoas, entre servidores públicos, estudantes, entidades sindicais e movimentos sociais, se concentraram na Esplanada dos Ministérios e percorreram até a Praça dos Três Poderes protestando contra a PEC 32/20. Representantes do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) e da Proifes-Federação estiveram presentes.

Os esforços começaram a surtir efeito. Tanto que o relator da reforma administrativa, deputado Arthur Maia (DEM-BA), cobrou empenho de Bolsonaro para a aprovação da proposta. A PEC foi aprovada na comissão especial da Câmara. Agora, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer levar o tema a plenário, mas avalia que não há votos suficientes entre a maioria dos deputados.

“As constantes mobilizações que temos feito em Brasília têm surtido efeito, já que a PEC 32 está perdendo força na Câmara. Nossa luta é recorrente! Vamos continuar pressionando os deputados para que eles percebam o quanto a reforma administrativa é prejudicial para os servidores públicos e para a sociedade em geral”, reforça o presidente do Adufg-Sindicato, professor Flávio Alves da Silva.

Além dele, estão presentes nas atividades o diretor administrativo da entidade, professor João Batista de Deus, e o diretor de Assuntos de Aposentadoria e Pensão, professor Abraão Garcia Gomes. A mobilização segue ao longo da semana na capital federal.

PEC do retrocesso

Entre as medidas mais duras da proposta, estão a perda da estabilidade e outros direitos históricos dos servidores. A reforma também pode abrir caminho para a terceirização de serviços públicos, o que trará prejuízos, em especial, à população mais pobre, camada que mais depende de áreas, como saúde, educação e segurança pública.

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