Nenhuma pessoa foi recebida mais vezes no MEC do que o pastor Arilton, diz servidora

Publicado em 27 de junho de 2022 às 17h29min

Tag(s): Corrupção MEC



O então ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Arilton Moura em 30/11/2021.  Foto: Luis Fortes/MEC

O então ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Arilton Moura

em 30/11/2021. Foto: Luis Fortes/MEC

 

Servidores do Ministério da Educação responsáveis ​​pela agenda do gabinete do ex-ministro Milton Ribeiro confirmaram à Controladoria-Geral da União que 'nenhuma outra pessoa ou autoridade' esteve reunida muitas vezes com o ministro como o pastor Arilton Moura , acusado de liderar um esquema de propina na massa. A informação é do site G1 .

Segundo a servidora Mychelle Rodrigues Braga, chefe de agenda do gabinete do ministro da Assessoria, a frequência com que o pastor lobista nas dependências do não se assemelha a nenhum outro nome que costumava se reunir com Milton Ribeiro.

Já Albério Rodrigues Lima, ex-assessor do então ministro, afirmou que, além dos encontros Milton frequentes no gabinete do MEC, Ribeiro costumava receber Arilton em sua casa. Gilmar Santos , segundo o-servidor, também participava dos encontros, que iniciará a ex partir de maio de2021.

É importante lembrar que Arilton é acusado de ser o porta-voz da dupla de pastores nos pedidos de propina em troca de verbas da Educação. O pedido por ouro , bíblias e grandes quantias de dinheiro a prefeitos teria sido proferido por ele em encontros organizados em paralelo aos eventos oficiais do MEC.

A dupla, ainda de acordo com os relatos, tinha prestígio, que Arilton chegou a autorização para acompanhar o ex-ministro em voo da Força Aérea Brasileira. Os servidores informaram à CGU que Milton Ribeiro foi alertado sobre os riscos que os encontros e que um autor poderia trazer ao MEC.

O pastor também foi convidado pelo ministro a ocupar uma carga formal na pasta. A indicação feita em maio de 2021, no entanto, foi barrada pela Casa Civil. Para o lugar, o MEC nomeou Luciano Musse, outro alvo da operação que levou Milton e os pastores para trás das notas na semana passada.

Fonte: CartaCapital

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