Novo presidente deve priorizar educação e emprego, dizem adolescentes

Publicado em 26 de setembro de 2022 às 15h56min

Tag(s): Educação Eleições



Educação
 

 

O próximo presidente brasileiro deve dar prioridade a políticas de educação e de geração de emprego e renda, disseram quase mil jovens com idade entre 15 e 21 anos que participaram de grupos de discussão realizados pela Agenda 227, movimento da sociedade civil.

Para eles, o futuro presidente deve investir na qualidade de ensino, valorizar os professores e melhorar a infraestrutura nas escolas, além de incluir iniciativas de combate à discriminação e investir de forma urgente em programas de emprego e de geração de renda para aqueles que concluíram o ensino médio. Os jovens também defendem igualdade de oportunidades para todos.

Os participantes das discussões da Agenda 227 sustentam ainda que o próximo presidente deve combater efetivamente o trabalho infantil e prevenir a violência. Para eles, as maiores violações aos direitos dos jovens são registradas na educação e ocorrem também com a exploração da mão de obra infantil e a discriminação, na segurança pública e na saúde. Muitos lembram aqueles que precisam deixar de estudar para trabalhar e ajudar no sustento da casa.

De qualidade e inclusiva

“Os adolescentes e jovens demandam com urgência medidas que garantam educação de qualidade, inclusiva e sem discriminação. É preciso ouvi-los e garantir seus direitos fundamentais, como a Agenda 227 tem defendido junto aos presidenciáveis”, disse Marcus Fuchs, que é membro do grupo executivo do movimento.

Para combater a violência, os entrevistados sugeriram que sejam criados espaços comunitários de acolhimento e de garantia de proteção para crianças e adolescentes, além de iniciativas que os amparem em casos de abandono e de violência doméstica.

Segundo o coordenador do programa Cidadania de Adolescentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Mario Volpi, a pesquisa ressalta ainda o interesse da juventude de fazer parte da gestão pública.

Participação política


“A consulta evidenciou que adolescentes e jovens estão atentos ao que está acontecendo no país e querem se engajar, ter participação na política e na sociedade.” A pesquisa mostra ainda que os jovens precisam ser ouvidos pelos gestores, que jovens estão acenando para os candidatos à Presidência da República que é o foco na educação é primordial”, disse Volpi, em nota.

O resultado dos grupos de discussão vai complementar o Plano País para a Infância e a Adolescência e o site https://agenda227.org.br/propostas/, documento com 148 propostas que foi entregue aos candidatos à Presidência da República.

Fonte: Rede Brasil Atual

ADURN Sindicato
84 3211 9236 [email protected]