Prédio da antiga Faculdade de Direito vai abrigar “Cidadania e Cultura” da UFRN

Publicado em 14 de fevereiro de 2023 às 11h05min

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Abandonado há anos, o antigo prédio da Faculdade de Direito da UFRN, no Ribeira, deve abrigar uma nova extensão do campus em Natal: o Centro de Extensão, Cidadania e Cultura da UFRN. O objetivo é “contribuir para a formação técnica e cidadã da população e para a sua inserção no mundo do trabalho; para promover conhecimento sobre a história da Educação, do Direito e do valor patrimonial do edifício; para ampliar o acesso da população às artes e à cultura; além de contribuir para a revitalização do Centro Histórico de Natal.”

Para realizar as reformas necessárias, a UFRN assinou no dia 24 de janeiro, um contrato de obras com a Construtora Biapó. As obras estão orçadas no valor de R$ 6,5 milhões e a licitação foi concluída em dezembro de 2022. O prazo de vigência do contrato é de 24 de janeiro de 2023 a 19 de fevereiro de 2024, é esperado que as obras sejam concluídas neste período.

Integrante do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de Natal, o prédio do Grupo Escolar Augusto Severo foi inaugurado em 1908, sendo o primeiro estabelecimento do gênero do estado para práticas de ensino infantil. Em torno de 1914, o prédio passou por sua primeira ampliação e iniciou-se um novo período de protagonismo para o edifício, com a instalação de outro estabelecimento de ensino também pioneiro no estado: a primeira Faculdade de Direito do RN. Em 1973, a faculdade de direito foi transferida para o campus central da UFRN. Após isso, o prédio foi utilizado por instituições e repartições públicas estaduais.

A construção foi tombada em 2010, como patrimônio histórico, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de estar está inserida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, considerando o seu rico valor para a história Potiguar.

O local chegou a ser ocupado pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas em 2022. Segundo a UFRN, a desocupação foi necessária  por motivos de segurança: “Com o processo de restauração do imóvel. No momento da ocupação, em 2020, devido ao alto risco que o prédio oferecia às famílias que ocuparam o imóvel, visto que um relatório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de 2018 apontou risco de ruptura das estruturas. A UFRN atuou junto aos órgãos públicos competentes pelas ações de habitação, das gestões municipal e estadual, para a desocupação imediata e por uma solução definitiva de moradia digna para as famílias.”

 

Fonte: Saiba Mais 

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