Ex-presidente da ADURN opina sobre abaixo-assinado

Publicado em 19 de março de 2010 às 17h06min

Tag(s): ADURN



A ex-presidente da ADURN, Kênia Maia, se posiciona na entrevista a seguir sobre o abaixo-assinado que circula na UFRN responsabilizando o presidente da ADURN, João Bosco Araújo da Costa, em caso de possível perda nos processos judiciais, com a desfiliação da ADURN do ANDES-SN.
Qual a sua análise a respeito do conteúdo do abaixo-assinado?
Considero mais grave o fato de o abaixo-assinado tentar transferir a responsabilidade para o Presidente da ADURN – João Bosco Araújo – em caso de perda dos precatórios. Se a categoria decidir, a quem a questão mais interessa, está decidido. Não se trata de uma decisão que cabe ao professor Bosco ou ao grupo da oposição; é um processo de mais de 20 anos, que envolve muita gente e que já passou por várias diretorias, portanto, querer atribuir a culpa a uma determinada pessoa é falácia, má fé.
Qual o entrave burocrático em que esbarra a proposta do abaixo-assinado?
O processo dos precatórios remonta de 1993, e a ADURN passou a ser Seção Sindical do ANDES treze anos após sua fundação, que se deu em 1979 – data em que se firmou como entidade de personalidade jurídica própria. Somente a inexistência dessa personalidade poderia, sim, levar a real perda de processos judiciais no momento da desfiliação da ADURN do ANDES Sindicato Nacional.
Com o posicionamento da Juíza da 5ª Vara do Trabalho de Florianópolis, favorável à Apufsc em relação ao uso indevido do nome da entidade depois da sua desfiliação do ANDES-SN, como você espera que a oposição reaja no caso da ADURN?
Outras AD’S já se separam do ANDES-SN, a ADURN não é a pioneira nessa ação, portanto, aqueles que estão acusando devem provar se, em alguma dessas AD’s, aconteceu ou está acontecendo o que eles estão afirmando, seja qual for o processo envolvido. O ônus da prova cabe a quem está acusando.
Quando a ADURN se desligar legalmente do ANDES, através do plebiscito, a oposição encontrará espaço para a formação de outra entidade docente Andesiana, e, desde que não usem o nome da ADURN, isso será perfeito! Eles estarão distantes da Associação e terão outros motivos de preocupação que não tentar colocar obstáculos à frente da entidade já afirmada.
De que forma este tipo de comportamento da oposição afeta a ADURN enquanto representante da categoria docente da UFRN?
Desde sempre a ADURN enfrenta problemas gerados por questões falsas levantadas, a exemplo da divulgação de dados inverídicos. E isso atrapalha por que nós, enquanto diretoria, temos que priorizar a argumentação contra o que está sendo levantado, em detrimento de fazer certas políticas, ações, que colaborem para o desenvolvimento da entidade. É uma questão de despender tempo correndo atrás de concertar as falhas e elucidar a verdade, o que é sempre indispensável.

 

ADURN Sindicato
84 3211 9236 [email protected]