Professores de 4 universidades baianas param atividades nesta quarta por melhores salários

Publicado em 29 de abril de 2010 às 10h54min

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Alunos das quatro universidades estaduais da Bahia – Uneb (Universidade do Estado da Bahia), Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana), Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), e Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz) - estão sem aulas nesta quarta-feira (28) porque os professores decidiram paralisar as atividades por 24 horas. Os docentes pressionam o governo do Estado a atender a pauta de reivindicações da categoria, que inclui melhoria salarial.
A principal reivindicação é a incorporação de 70% da gratificação por Condição Especial de Trabalho aos salários. Maria do Socorro, diretora da Aduneb (Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia) interpreta a incorporação da gratificação como uma valorização dos salários e da aposentadoria.
A pauta prevê ainda pontos como autonomia universitária, progressão e promoção de carreira e regime de trabalho entre outros.
As associações de docentes das universidades publicaram nos seus sites textos apontando que os salários do magistério ocupam o penúltimo lugar entre os piores pagamentos das universidades estaduais do Nordeste e do país.
Na Secretaria de Educação do Estado, o coordenador de Educação Superior, Clóvis Caribe, disse que em janeiro deste ano os professores tiveram incorporada a seus salários a última parcela da gratificação específica. Além disso foi concedido um reajuste linear a todos os servidores.
Conforme a Secretaria, não há informações de que o movimento tenha entregado a pauta de reivindicações em novembro, mas garantiu a realização de concursos públicos está a caminho, prevista ainda para 2010. As seleções devem preencher 801 vagas para docentes nas quatro universidades.
Reivindicações
De acordo com a Adufs (Associação de Docentes da Universidade de Feira de Santana), a realidade nas universidades estaduais da Bahia é preocupante, pois faltam professores, servidores, salas, equipamentos, residência e restaurante estudantil. Já os professores da Uesb, no Sudoeste do Estado, paralisam suas atividades pela segunda vez no ano
Embora confirme a paralisação geral nesta quarta-feira, a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação não soube informar o número de alunos e professores atingidos pelo movimento.

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