Administração Central da UFRN discute previsão de redução orçamentária

Publicado em 04 de março de 2024 às 11h08min

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Os gestores da Administração Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) reuniram-se na tarde desta sexta-feira, 1° de março, na Sala dos Colegiados Superiores. Na ocasião, o reitor José Daniel Diniz Melo atualizou a equipe sobre a previsão de redução orçamentária para a rede de universidades federais, o que afetará o funcionamento pleno das instituições.

O reitor Daniel Diniz abriu a reunião relatando sobre os esforços da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para a recomposição orçamentária das universidades, citando as reuniões recentes junto aos Ministério da Educação (MEC); do Planejamento e Orçamento (MPO); e do Desenvolvimento Regional (MDR).

O gestor mostrou um levantamento da Andifes que revela uma queda no orçamento das instituições desde 2015. Para 2024, a situação seria agravada, visto que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) prevê um orçamento 17% menor para a rede de universidades federais.

No caso da UFRN, Diniz explicou que a instituição tem previsão de redução de orçamento, para este ano, de 7,69%, adicionado a um déficit, de 2023, de cerca de R$ 2 milhões. Dessa forma, caso não ocorra uma suplementação de verba, a Universidade pode fechar mais uma ano sem quitar todas as suas contas.

Outro agravante é que a UFRN, assim como as demais instituições federais de ensino superior, entrará mais um ano sem capital de investimento, cuja utilização seria destinada à aquisição de equipamento e à realização de obras ou manutenções.

Nos próximos dias, a Reitoria vai se reunir com os demais setores, além de representações das categorias que compõem o quadro funcional da instituição, para detalhar a situação. Já no âmbito nacional, a Andifes seguirá ampliando o diálogo junto ao Governo Federal e aos parlamentares, com o objetivo de apresentar os impactos da redução de orçamento para a educação pública do país.

 

Fonte: UFRN

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