Publicado em 01 de maio de 2024 às 12h25min
Tag(s): Campanha Salarial Greve
Nós, docentes, técnicos e discentes do Instituto Humanitas de Estudos Integrados, defendemos a legitimidade da greve de técnicos-administrativos e docentes da UFRN, amplamente apoiada pelos discentes da instituição. Dada a sua centralidade em um projeto nacional que alie desenvolvimento econômico, participação política e inclusão social, as Universidades Públicas devem ser tomadas não como custo, mas como investimento, por isso a necessidade de uma defesa coletiva e organizada: a) da valorização da carreira de técnicos e docentes, aliando reestruturação da carreira e reajuste salarial; b) da recomposição do orçamento e maiores investimentos que permitam as condições infraestruturais e humanas necessárias para um exercício produtivo e criativo das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A intensificação das negociações com o governo e a apresentação de uma contraproposta de reajuste salarial e de reestruturação das carreiras já indicam a importância do movimento sindical organizado e autônomo. A ausência de sinalização de recomposição orçamentária das Universidades e a manutenção de um ajuste de 0% em 2024 foram atos decisivos para a ampla rejeição da contraproposta e decisão pela continuidade da greve nas Assembleias de técnicos-administrativos e docentes. Esperamos que o governo se sensibilize o quão antes para a legitimidade das pautas defendidas e elabore uma nova contraproposta que efetivamente exprima a valorização das Universidades Públicas em um projeto nacional soberano, democrático e igualitário.
Docentes, técnicos e discentes do Instituto Humanitas de Estudos Integrados.
