1º de Maio por um Brasil mais justo: solidário, democrático, soberano e sustentável

Publicado em 30 de abril de 2025 às 17h00min

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No Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, o ADURN-Sindicato se junta à luta de milhões de brasileiras e brasileiros por um país que respeite o trabalho em todas as suas formas, incluindo aquele que forma consciências, constrói cidadania e sustenta o saber: o trabalho docente.

Em 2025, não faltam razões para transformar o 1º de Maio em um grito coletivo por justiça social, soberania nacional e democracia. A classe trabalhadora vive sob uma lógica excludente: enquanto lucros e privilégios se concentram em poucos, é o povo que paga a conta. Não podemos aceitar que os docentes das universidades públicas, responsáveis por formar cidadãos e cidadãs que mais tarde serão cientistas, profissionais e lideranças sociais, sigam sendo impactados por cortes orçamentários e por reformas que atacam direitos conquistados com décadas de luta.

As pautas deste 1º de Maio — fim da escala 6x1, redução da jornada de trabalho sem redução de salário, isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, taxação dos super ricos e a exigência de que não haja anistia para golpistas — dialogam diretamente com os interesses da classe trabalhadora, incluindo o funcionalismo público federal.

Não podemos esquecer que, mesmo após o restabelecimento da ordem democrática, ainda persistem ameaças autoritárias que rondam nossas instituições. É inaceitável qualquer tentativa de apagar ou relativizar os ataques ao processo eleitoral, ao STF, às universidades e ao próprio Congresso Nacional. Sem anistia é mais do que uma palavra de ordem, é um compromisso com a memória, a verdade e a justiça.

A defesa da soberania passa também pela valorização das universidades públicas, da produção de conhecimento nacional e da ciência como instrumento de transformação. Lutamos por um Brasil sustentável, onde a educação não seja tratada como despesa, mas como investimento estratégico.

Neste 1º de Maio, o ADURN-Sindicato reafirma seu papel na luta coletiva. Seguiremos mobilizados em defesa dos direitos docentes, pela recomposição salarial, por uma universidade verdadeiramente democrática e plural e por um projeto de país onde a dignidade do trabalho esteja no centro de tudo.

Por um Brasil mais justo, solidário, democrático, soberano e sustentável! Por uma universidade pública à altura dos sonhos do povo brasileiro!

ADURN Sindicato
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