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Publicado em 31 de julho de 2025 às 15h51min
Tag(s): Encontro Nacional Proifes-Federação
Na manhã desta quinta-feira (31), a Mesa Internacional marcou o início das atividades do primeiro dia do XXI Encontro Nacional do PROIFES-Federação. A mesa foi composta pelo presidente do PROIFES-Federação, Wellington Duarte, pela diretora de Relações Internacionais do PROIFES, Regina Witt, pelo secretário geral da CONADU, Carlos De Feo, pela diretora regional da Internacional da Educação (IE), Gabriela Bonilla, e pelo secretário geral da CPLP-SE e presidente da CNTE, Heleno Araújo.
Na abertura, Wellington Duarte destacou o papel estratégico do debate internacional no Encontro Nacional. Segundo o presidente, a Mesa tem como objetivo “trazer elementos para agregar nossas reflexões sobre o que está acontecendo no mundo e no Brasil”.
Em sua participação, Heleno Araújo reforçou a importância de manter espaços de integração e negociação entre os países de língua portuguesa, com foco em ações conjuntas para garantir uma educação pública de qualidade, democrática e inclusiva. Ele destacou que a atuação da CPLP-SE também se dá em espaços multilaterais como o G20, defendendo propostas como a tributação dos super-ricos, o combate ao trabalho escravo e infantil, e a criminalização do desmatamento.
Regina Witt destacou que o acompanhamento da situação educacional de outros países parceiros é fundamental para fortalecer a luta por uma educação pública mais justa. Ela também apontou a importância da solidariedade internacional, especialmente diante dos desafios comuns enfrentados por docentes em diferentes contextos.
Privatização, evasão e o modelo educacional na América Latina
O secretário geral da CONADU trouxe uma análise sobre o avanço da mercantilização da educação na América Latina, destacando que a região continua sendo uma das mais desiguais do mundo. Ele alertou para o crescimento das universidades privadas e para a perda de espaço das instituições públicas, o que tem impacto direto na elevada taxa de evasão nos primeiros anos de escolarização.
De Feo enfatizou que a batalha pela educação pública também é uma batalha pela autonomia universitária, pensamento crítico e fortalecimento da democracia. “As universidades são palanques fundamentais”, afirmou, reforçando que a disputa pelo modelo educacional é, acima de tudo, política.
Gabriela Bonilla apresentou três eixos prioritários da atuação internacional: a construção de uma carreira docente em parceria com as Nações Unidas, o fortalecimento do Movimento Pedagógico Latino-Americano e a campanha global pela educação pública.
Entre as recomendações apresentadas, destacou-se a necessidade de proteger e ampliar o orçamento público da educação, valorizar o trabalho docente e garantir que a prática pedagógica seja parte ativa na defesa de uma universidade pública, democrática e acessível.
Ao final da mesa, os participantes reafirmaram a necessidade de se construir propostas concretas e articuladas internacionalmente, que defendam a educação como um direito humano e pilar fundamental para a justiça social. Como encaminhamento, o PROIFES-Federação irá elaborar um documento com as principais intervenções e posicionamentos da entidade sobre os temas internacionais, reafirmando seu compromisso com a Carta de Fortaleza e com a valorização dos profissionais da educação em toda a América Latina.
Fonte: PROIFES-Federação