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ADURN-Sindicato
Publicado em 26 de agosto de 2025 às 11h22min
Tag(s): Mulheres
Nesta terça-feira, 26 de agosto, celebra-se o Dia Internacional da Igualdade Feminina. A data, criada nos Estados Unidos em memória da conquista do voto pelas mulheres, ganhou força no Brasil como um chamado à reflexão sobre os avanços e, sobretudo, os obstáculos ainda presentes para que mulheres sejam tratadas com igualdade em todas as dimensões da vida social, política e profissional.
No campo da educação superior, embora o número de mulheres tenha crescido, os espaços de poder e decisão ainda permanecem, em grande medida, marcados por desigualdades de gênero. A presença feminina nos cargos de gestão, na pesquisa com financiamento expressivo e nas cadeiras de representação política dentro e fora das universidades segue sendo minoritária. É nesse contexto que o papel do movimento docente se torna fundamental: não apenas para denunciar, mas para propor práticas institucionais e políticas que corrijam essa desigualdade.
O ADURN-Sindicato, ao lado de entidades nacionais como o PROIFES-Federação, tem pautado a igualdade de gênero não como um tema secundário, mas como parte intrínseca da defesa da educação pública e da democracia. Estar à frente da luta por direitos das mulheres é também defender a pluralidade de vozes que sustentam a produção de conhecimento, rompendo com estruturas históricas que invisibilizaram contribuições fundamentais de pesquisadoras, docentes e trabalhadoras da educação.
Dessa forma, para nós esta data é, sobretudo, um momento para reafirmar que a universidade deve ser um território livre de discriminações, aberto ao reconhecimento e à valorização de todas as mulheres. Isso significa lutar contra o machismo institucional, pela ampliação da assistência estudantil com recorte de gênero, pelo respeito à maternidade e pela criação de condições que garantam que nenhuma mulher precise escolher entre o direito de estudar e trabalhar ou o de viver plenamente sua vida.
