Publicado em 12 de setembro de 2025 às 14h42min
Tag(s): Ato Político
O 7 de setembro, tradicionalmente lembrado pelos desfiles oficiais, há quase três décadas também é marcado pelo Grito dos Excluídos, ato que transforma a data em espaço de mobilização popular, denúncia das desigualdades sociais e afirmação da soberania nacional. Em Natal, o evento reuniu movimentos sociais, entidades sindicais e estudantis, entre elas o ADURN-Sindicato, que esteve presente mais uma vez.
Durante a manifestação, o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, destacou que a luta pela independência do Brasil passa, necessariamente, pela valorização da educação pública. “ Para nós, professoras e professores, é muito importante sempre ressaltar que não existe nação soberana sem o desenvolvimento social e econômico de um país baseado na educação, desde o ensino fundamental até a pós-graduação. Por isso estamos aqui, fazendo essa defesa intransigente da independência, da soberania nacional e do Estado Democrático de Direito”, afirmou.
Além da defesa da soberania, o ato também reafirmou a mobilização permanente contra a Reforma Administrativa, considerada uma ameaça aos serviços públicos e aos direitos históricos dos servidores.
A professora e diretora do ADURN-Sindicato, Vilma Vitor, também participou da atividade e reforçou a importância da presença da categoria docente no Grito dos Excluídos. Segundo ela, "O ADURN-Sindicato esteve sempre à frente das lutas e manifestações pelos direitos humanos e pela a soberania do país. A defesa da democracia democracia, é e foi sempre o motivo das nossas lutas".
Em um contexto de desigualdade social crescente e de tentativas da extrema direita de retomar espaço político, a presença da classe trabalhadora e da comunidade acadêmica nas ruas reafirma a resistência democrática. Para o ADURN-Sindicato, a luta em defesa da educação pública é parte central da construção de um Brasil justo, soberano e inclusivo.
