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Publicado em 05 de novembro de 2025 às 10h29min
Nesta quarta, 29, foi divulgado o resultado do edital de Centros Temáticos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento à inovação do governo federal. Um dos dois projetos submetidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Centro de Neuroproteção Infantil (CNI), foi aprovado com orçamento de cerca de 12 milhões de reais. A proposta foi elaborada e enviada com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq/UFRN) e é coordenada pelos professores do Instituto do Cérebro (ICe/UFRN), Sidarta Ribeiro e Richardson Leão.
O Centro de Neuroproteção Infantil (CNI) concorreu na linha Saúde, uma das cinco áreas definidas pelo edital, junto com Transição Energética, Transição Ecológica, Transformação Digital e Defesa. Apenas mais sete projetos foram contemplados nesta linha, entre 47 propostas de diversas universidades e instituições de pesquisa de todo o Brasil. A UFRN foi a única universidade do Nordeste entre os vencedores desta seção do edital. “O que a gente quer mesmo é revolucionar o cuidado neurológico neonatal através da criação de tecnologias que sejam baratas e que respeitem as peculiaridades dos serviços de saúde de cada região brasileira. O centro, voltado ao cuidado neurológico infantil, tem como objetivo criar e aprimorar tecnologias para proteger o cérebro em desenvolvimento”, explica o professor Richardson Leão.
Além do Instituto do Cérebro (ICe/UFRN), o projeto do CNI conta com a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), também da UFRN, e o Grupo de Nanociências e Nanotecnologia do Departamento de Física (DF) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Com este, a UFRN, agora, conta com quatro centros temáticos conquistados com o auxílio da Finep, já que três foram aprovados ano passado — um também em Saúde, um em Transição Ecológica e outro em Transformação Digital. O total de recursos captados para a construção dessas quatro unidades gira em torno de 60 milhões de reais.
“O CNI tem como objetivo desenvolver e validar tecnologias de monitoramento neurológico pediátrico, em tempo real, capazes de gerar alertas aos profissionais de saúde e auxiliar no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças do sistema nervoso. A gente quer usar décadas de pesquisa básica em Neurociência em aplicação prática, criando tecnologias inéditas no Brasil, levando em conta as particularidades do nosso país, em vez de, simplesmente, copiar uma tecnologia de fora, sem pensar no que nossos bebês realmente precisam”, comentou o professor Richardson Leão.
Fonte: ICe/UFRN. Texto: Laíza Felix; Edição: Juliana Holanda; Revisão: Rebeca Ribeiro.