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Publicado em 10 de novembro de 2025 às 10h27min
O grupo potiguar Sendero volta ao palco da Reitoria da UFRN nesta quarta-feira (12), às 19h30, para celebrar quatro décadas de história e resistência cultural com o show “Translações”. O espetáculo marca o reencontro com o mesmo espaço onde, em 1985, ainda sob os ecos da ditadura militar, o então Grupo Feito Agora fez sua segunda apresentação — um ato simbólico pela legalização dos partidos comunistas e pela redemocratização do país.
Naquele ano, o grupo foi convidado para abrir o show do compositor Itamar Corrêa, que lançava o disco Araguaia, Meu Brasil, em homenagem aos guerrilheiros e guerrilheiras do Araguaia. O gesto, que atravessou gerações, segue como memória viva da arte comprometida com a luta política e com os direitos humanos.
Quarenta anos depois, o Sendero retorna ao mesmo auditório reafirmando seu propósito: usar a música como ferramenta de consciência e transformação social. O repertório de Translações percorre as sonoridades que marcaram a trajetória do grupo — do rock progressivo à música armorial, passando pela MPB, pelo coco e pela música latino-americana — sempre com letras voltadas à defesa dos povos originários, da Palestina, da natureza e da justiça social.
“A gente surgiu dentro do movimento artístico-cultural que floresceu durante a redemocratização do país. Seguimos acreditando que a música é uma barricada contra a alienação e um canal de despertar de consciências”, afirma Manuel Azevedo, fundador e violoncelista do Sendero.
O show também presta homenagem aos integrantes Luísmário Rocha e Ricardo Savalli, já falecidos, lembrados como “amigos-irmãos” que ajudaram a construir a história do grupo.
Com produção da Curumim Encantado e direção artística de Renato Savalli, Translações promete mais do que uma apresentação musical: é um ato de celebração, memória e continuidade da trilha que o Sendero vem trilhando desde 1985 — um sendeiro luminoso de arte e resistência.
Fonte: Saiba Mais