Diretor do ADURN-Sindicato é reconduzido a cargo no conselho do Conape

Publicado em 12 de dezembro de 2025 às 10h13min

Tag(s): Diretoria UFRN



O diretor do ADURN-Sindicato e docente na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), Dárlio Teixeira, assume o seu segundo mandato no Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (Conape). Ao representar a área acadêmica, o dirigente agrega ao conselho seu conhecimento sobre áreas relacionadas à Aquicultura, Pesca e Meio Ambiente marinho. Sua recondução ao mandato do Conape ocorreu no dia 9 de dezembro, no Ministério da Pesca e Aquicultura.

Além disso, a Secretaria-Geral da Presidência da República concedeu a Dárlio um certificado que o reconhece por ter sido finalista no mutirão de soluções para a crise climática da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), evento da Organização das Nações Unidas (ONU) realizado em Belém, entre os dias 10 e 21 de novembro. 

De acordo com Dárlio, o objetivo é focar nas contribuições relacionadas às algas e nas reuniões com atores importantes do setor de Pesca e Aquicultura no Brasil em seu novo mandato. “As demandas do Conape são bastante diversificadas, envolvendo todas as políticas públicas relacionadas à pesca e à aquicultura no Brasil. Neste segundo mandato, vou dar continuidade aos trabalhos em andamento do Grupo de Trabalho sobre a construção das conferências estaduais e da Conferência Nacional da Aquicultura e Pesca, além de atividades que tratam do desenvolvimento científico e tecnológico aplicável ao setor produtivo dentro das temáticas citadas”, detalha o professor e vice-presidente da SBFic.

“A utilização de microalgas como bioenergia é um dos exemplos que têm sido testados em diferentes países. A nossa ideia no Conape é defender o apoio a projetos de desenvolvimento sustentável com produção e aplicação de microalgas e macroalgas nos diferentes potenciais de aplicação, beneficiando comunidades costeiras e a sociedade em geral”, explica o professor.

A certificação também foi uma conquista derivada de uma votação popular, para integração ao Relatório Final da Sociedade Civil para a COP30. Os eleitores escolheram a proposta Bioinsumos Sustentáveis de Algas Marinhas — apresentada pela Sociedade Brasileira de Ficologia (SBFic) e de autoria do docente da EAJ — para compor o documento.

O trabalho desenvolvido por Dárlio Teixeira na SBFic evidencia o potencial das microalgas como fontes renováveis, além de seu uso na produção de biocombustíveis. Além disso, a proposta mostra que há aplicações das microalgas também na alimentação, em cosméticos e em tecnologias voltadas ao cuidado com o meio ambiente.

Nesse sentido, o dirigente reforçou, por meio do projeto, a contribuição da ficologia (ciência que estuda as algas) e das microalgas para uma economia de baixo carbono. “[…] Embora amplamente valorizados em países asiáticos, esses estudos [sobre microalgas] ainda recebem pouca atenção no Ocidente”, destacou Dárlio sobre a seletiva da COP30.

As características de crescimento acelerado, elevada eficiência fotossintética e alta capacidade de absorção de CO₂ são pontos fortes das microalgas. Dessa forma, elas se consolidam como fontes de novas oportunidades para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras voltadas ao meio ambiente.

Com informações da UFRN.

ADURN Sindicato
84 3211 9236 [email protected]