ADURN participa da campanha de combate ao Crack

Publicado em 30 de julho de 2010 às 15h41min

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Contribuir para a prevenção do uso ilegal de drogas, prioritariamente o crack, por jovens pertencentes a comunidades em situação de maior vulnerabilidade. Este é o objetivo da campanha que será lançada neste sábado, 31, pelo Movimento Comunitário Contra as Drogas, através da Federação das Entidades Comunitárias de Natal (FECNAT), no calçadão da Rua João Pessoa.
A mensagem principal da campanha, “Crack nem pensar”, representa um apelo do movimento para tentar impedir o crescimento do uso da droga no Estado, principalmente entre jovens de 15 a 29 anos de idade, o público alvo da ação.
O presidente da FECNAT, José Lima, destaca a preocupação com o aumento do uso de crack no Estado e os efeitos devastadores nas famílias. Nos últimos meses, o crescimento do número de jovens dependentes do crack tem chamado a atenção. A droga é barata e provoca a destruição de neurônios, levando rapidamente ao vício.
“Nós queremos propor a criação de uma rede capaz de prevenir, acolher, tratar e reinserir os atingidos pelo crack. Nossa idéia é retirar o debate somente da ótica da polícia ou da clínica”, afirma José Lima.
Para contribuir com a campanha, a FECNAT propõe intensificar o seu trabalho na prevenção das drogas, principalmente no consumo do crack junto à juventude natalense. “Estamos procurando realizar um trabalho articulado com as outras entidades envolvidas com essa situação, para que, juntos, possamos estabelecer um trabalho que impeça o crescimento do uso da droga em Natal, principalmente entre jovens de 15 a 29 anos de idade”, explica o diretor nacional da Confederação das Associações de Moradores, Paulo César.
A ADURN, juntamente com o Sindicato dos Petroleiros do RN, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, a Ordem dos Advogados do Brasil, a CONAM, FECEB, Associação de Cabos e Soldados, já apóia a campanha. A FECNAT procura agora ampliar está rede de parceiros.
“Esta questão é de responsabilidade de todos. Estamos diante de um inimigo desconhecido e que, muitas vezes, só conhecemos as vítimas (das drogas)”, ressalta o Diretor de Política Sindical da ADURN, Wellington Duarte.
Crack
O crack surgiu nos Estados Unidos nos anos de 1980. Segundo o Ministério da Saúde, o primeiro registro de uso da droga no Brasil é de 1989 e, atualmente, o território nacional serviria de rota para o tráfico internacional, um dos motivos para o crescimento do vício no país.
É uma droga feita a partir da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio. Geralmente fumada, em apenas dez segundos chega ao sistema nervoso central. É uma verdadeira bomba para o organismo do ser humano.
O produto é encontrado facilmente por preços que variam geralmente de R$ 5 a R$ 10, dependendo do tamanho da pedra. O uso é feito através de cachimbo, geralmente improvisado, com uma lata de alumínio furada.
Efeitos
A temperatura corporal do consumidor da droga é geralmente elevada, chegando muitas vezes a causar acidente vascular cerebral. O crack provoca a destruição de neurônios, além da degeneração dos músculos do corpo, causando no cidadão aparência esquelética.
É inibidor da fome e do sono, o dependente só se alimenta quando não está sob o efeito do narcótico, deixando debilitado e quase sempre doente, o que pode levar a morte.
Tratamento
Em geral são raras as chances de recuperação dessa doença, pois exige a submissão voluntária ao tratamento por parte do dependente. Outro grave problema é o custeio desses tratamentos, que na maioria das vezes os familiares não têm condições de custear clínicas particulares ou de conseguir vagas em espaços terapêuticos assistenciais.
 

Assessoria de Imprensa da ADURN

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