As disparidades de gestão nos estados

Publicado em 27 de setembro de 2010 às 16h19min

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Uns mais, outros menos, os estados estão (cada um a seu modo) tocando políticas de gestão voltadas ao bom funcionamento da máquina e buscando implementar ferramentas que garantam à administração ser mais ágil e eficiente. É o que conclui Maria Arlete Duarte de Araújo, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em um recente estudo encomendado pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad).
Com base em relatórios enviados pelas secretarias de Administração entre 2007 e 2009, a especialista agrupou as experiências estaduais em função do que qualificou como maiores e menores esforços para produzir gestões orientadas para resultados.
Os estados campeões em iniciativas gerenciais são Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Ceará e São Paulo. Segundo a professora, gestão é um tema que está na agenda e as ações estão disseminadas nesses estados.
Um segundo grupo, composto por Paraná, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, ostentam grau moderado de inovações gerenciais. "O esforço de racionalização tem limitações claras na medida em que a gestão não se orienta pelo alcance de objetivos e metasde forma sistêmica", reforça em seu trabalho.
No terceiro e último conjunto de estados, a estudiosa relaciona Roraima, Sergipe, Alagoas, Piauí, Santa Catarina, Tocantins, Maranhão e Amapá. Todos eles, de acordo com ela, adotam iniciativas pontuais, sem grandes preocupações em sistematizar conceitos de governança considerados fundamentais.

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