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Publicado em 18 de novembro de 2010 às 17h55min
Tag(s): Diversos
O aumento da pressão dos alimentos sobre a inflação levou os analistas que respondem ao Boletim Focus, do Banco Central (BC), a elevar a expectativa da taxa Selic para o próximo ano, de 11,75% ao ano, na semana passada, para 12% ao ano, no levantamento publicado ontem. Essa é a primeira vez em dois meses que os economistas elevam a projeção dos juros para o próximo ano. O ciclo de aperto monetário esperado para 2011 passou de um ponto percentual para 1,25 ponto percentual.
A mediana das projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do próximo calendário também subiu, de 4,99% para 5,05%. O índice estimado para fechar este ano passou de 5,31% para 5,48%, nona elevação consecutiva feita pelas instituições que participam da pesquisa.
Segundo análise do Banco Santander, a pesquisa Focus apresentou nova deterioração das expectativas para a inflação deste e do próximo ano como já era esperado após a surpresa inflacionária do IPCA de outubro, que divulgado na última semana marcou alta de 0,75% no mês. "A piora nas expectativas da inflação que vem sendo observada há algumas semanas levou a alteração na mediana das expectativas para a taxa Selic em 2011 para 12,0% ao ano, ainda abaixo da nossa expectativa de 13,0% ao ano", diz a instituição.
Houve também elevação da expectativa para a inflação nos próximos 12 meses, de 5,14% para 5,21%. Os IGPs, da mesma forma, também subiram, impulsionados pelos fortes resultados do IGP-DI de outubro e da 1ª prévia do IGP-M também divulgados na última semana, ainda de acordo com relatório do Santander.
Já Silvio Campos Neto, economista do Banco Schahin, afirma que o foco dos próximos dias está sobre a formação do novo governo, principalmente as áreas de âmbito econômico. Segundo ele, até agora, as informações sobre a suposta orientação macroeconômica a partir de 2011 são contraditórias, o que tem deixado o mercado de juros futuros sob tensão.
Soma-se a isso, continua Campos Neto, o fato da manutenção dos sinais de demanda aquecida e inflação elevada, "consolidando a percepção de que ajustes na política monetária poderão ser necessários no próximo ano", avalia em relatório.
O Focus também aponta uma nova redução da mediana das expectativas para a taxa de câmbio no fim de 2011, de R$ 1,77 para R$ 1,75, a quarta consecutiva. Para 2010, ficou estável em R$ 1,70.