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Publicado em 19 de novembro de 2010 às 18h59min
Tag(s): Diversos
O governo federal resistiu, nesta quinta-feira (18), à primeira investida das centrais sindicais que reivindicam um salário mínimo de R$ 580 para 2011.
Em reunião na capital paulista com representantes da CUT, Força Sindical, CGTB, UGT, CTB e Nova Central, os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, afinaram o discurso e voltaram a defender a proposta de elevar o mínimo de R$ 510 para R$ 540.
Apesar de sinalizarem que o governo não vai ceder às pressões dos sindicalistas, os dois ministros enfatizaram que a decisão final será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve consultar a presidente eleita Dilma Rousseff para bater o martelo em torno do valor.
Para corrigir o mínimo para R$ 540, o Executivo adotou o critério estabelecido com as centrais sindicais em 2006, que considera a inflação do ano anterior e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
Os sindicalistas, contudo, reclamam que o país não cresceu em 2009. Por isso pedem que o governo abra uma exceção para o reajuste de 2011. "Vamos fazer só o que cabe no orçamento. O presidente Lula não vai deixar uma encrenca para o próximo governo", disse Gabas.
"Não temos pretensão de fazer isso [mudar o critério], mas se for do interesse da presidente eleita Dilma Rousseff, vamos examinar e fazer as contas", acrescentou Paulo Bernardo, que espera uma definição até meados de dezembro.
Ao defender o atual modelo, os dois ministros lembraram que o país não cresceu no ano passado e mesmo assim o Executivo concedeu um reajuste de 5% para 2010. "O pessoal acha ruim ano sem reajuste real, mas para nós, do governo, o melhor é resistir à tentação", avaliou Bernardo.
Segundo ele, critério fechado em 2006 garantiu ao mínimo, desde então, um ganho real de 60%. "Isso ajudou a alavancar o mercado interno, o comércio, a economia e ajudou a aplacar a crise econômica", complementou o ministro do Planejamento, lamentando o fato do modelo não ter sido aprovado pelo Congresso Nacional como uma política permanente.
Ao justificar o pleito de R$ 580, o presidente da CUT, Artur Henrique, disse que o valor foi calculado conforme a média dos reajustes do mínimo dos últimos anos e o bom momento da economia em 2010.
"A grande maioria das categorias profissionais teve reajuste acima da inflação", observou Henrique. De acordo com ele, os dois ministros não deram, durante a reunião, nenhum sinal de que poderão acolher a proposta, embora tenham admitido que o encontro representa apenas a abertura das negociações.
Já o presidente da CGTB, Antonio Neto, rebateu o argumento de que a proposta das centrais sindicais provoque um impacto negativo nas contas do governo ao ressaltar que cada real injetado no mínimo recupera 56% em impostos: "Portanto, tem a despesa, mas por outro lado tem a receita. O trabalhador vai comprar produtos que se transformam em impostos."
As negociações entre os sindicalistas e o governo federal devem continuar na próxima semana e contarão com a participação das seis centrais e do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, do chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, além dos ministros Bernardo e Gabas.