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Publicado em 29 de novembro de 2010 às 18h33min
Tag(s): Diversos
O governo central registrou superávit primário de R$ 7,715 bilhões em outubro, um valor apreciável, embora menor do que a economia de R$ 11,235 bilhões registrada no mesmo período do ano passado, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (29).
No ano, o superávit acumulado está bem acima do registrado em 2009 por conta dos R$ 31,9 bilhões faturados em setembro pela União em recursos primários com a operação de capitalização da Petrobras.
O superávit acumulado de janeiro a outubro somou R$ 63,383 bilhões, o equivalente a 2,19% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o governo central estava superavitário em 1,05% do PIB. O governo central compreende Tesouro, Previdência e Banco Central.
Oligarquia financeira
O superávit primário é uma economia que o Estado faz com o propósito de pagar os juros da dívida interna. São recursos subtraídos da saúde, educação e outras áreas, através da DRU (Desvinculação da Receita da União). Os juros pagos anualmente pelo governo correspondem a mais de 5% do PIB.
Este tipo de comprometimento do orçamento fiscal é alvo de fortes críticas dos movimentos sociais e políticos progressistas, que lutam pela redução da taxa de juros e do superávit primário. O Brasil pratica as maiores taxas reais de juros do mundo e, por esta razão, o setor público consolidado (União, estados e municípios) realiza uma brutal transferência de riquezas para os credores da dívida pública, em geral grandes bancos e empresas.
Todavia, enquanto forças de esquerda batalham pela redução dos juros e do superávit primário, a direita neoliberal, com o apoio da mídia golpista, exige do governo a ampliação da economia feita para pagar juros e o corte de gastos e investimentos públicos para garantir os lucros fáceis e abusivos colhidos pela oligarquia financeira com a política macroeconômica conservadora.