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Publicado em 08 de abril de 2011 às 16h15min
Tag(s): UOL Educação
A partir deste final de semana um grupo de cem assistentes sociais vai visitar as famílias dos cerca de mil alunos que estudam na escola municipal Tasso da Silveira, no bairro do Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, onde nesta quinta-feira um atirador matou 12 estudantes e depois se suicidou.
Segundo a subsecretária de Assistência Social do Rio de Janeiro, Fátima Nascimento, “o foco desse mutirão é dar apoio ao retorno das crianças à vida normal e readaptá-las à vida escolar”.
“Cada um é um e reage de uma forma diferente. Mas estamos aqui para amenizar a dor. O relato é o pior possível. É a perda, a inversão natural das coisas, são filhos morrendo na frente dos pais”, disse Fátima ao falar com a imprensa.
De acordo com a subsecretária, o grupo de agentes está começando a localizar as famílias, que serão acompanhadas durante um tempo, “até que a gente sinta que a rotina está mais ou menos reestabelecida”, completou ela.
Velório das vítimas
Nesta sexta-feira (8) as vítimas do massacre começaram a ser veladas. Foram confirmados os funerais de quatro vítimas: Laryssa Silva Martins, 13, e Mariana Rocha de Souza, 12, serão sepultadas às 11h no cemitério do Murundu, na zona oeste; Géssica Guedes Pereira, 15, no cemitério Ricardo de Albuquerque, também na zona oeste do Rio, às 15h; e Larissa dos Santos Atanázio, 13, no cemitério Jardim da Saudade (o horário não foi divulgado).
Já o atirador, em carta que deixou antes de se matar, pediu para ser enterrado "ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu”.
No Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no centro do Rio de Janeiro, dois corpos ainda aguardam liberação, o da estudante Luiza Paula da Silveira, de 10 anos, e o do atirador.
Dois adolescentes internados no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes -- Luan Vitor Pereira, 13, e Thayane Tavares Pereira, 13 -- ainda estão em estado grave e permanecem na UTI, mas com quadro estável nesta sexta-feira (8).
O crime
Por volta das 8h30 de quinta-feira (7), o atirador Wellington Menezes de Oliveira entrou no prédio dizendo que iria fazer uma palestra em comemoração aos 40 anos do colégio. Lá dentro, chegou a ser reconhecido por uma professora.
Segundo testemunhas, ele foi para o primeiro andar da escola e se dirigiu a uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, onde os disparos começaram. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano.
Durante o tiroteio, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
O atirador estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição.
A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía de casa e ficava o tempo inteiro no computador.
Em uma carta deixada, Oliveira orientou seu enterro e pediu que sua casa fosse doada para entidades que cuidam de animais.
Na escola estudam cerca de mil alunos, a maioria com idade entre 7 e 14 anos.