Clima de insegurança afeta universidades

Publicado em 27 de maio de 2011 às 15h48min

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Após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva no estacionamento da Universidade de São Paulo (USP), o clima de insegurança se alastrou por outras instituições. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) investiu R$3 milhões na instalação de 240 câmeras em seu campus. As imagens são receptadas por um monitor dentro do 7º. Distrito Policial de Campinas. O delegado Tadeu Almeida afirma que a parceria com a polícia fez com que o número de furtos e roubos caísse 80% nos últimos dois anos.
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) também conta com policiamento da Polícia Militar desde o início do ano. Não satisfeito, o diretor da Faculdade de Engenharia, Jair Manfrinato, propõe ainda a instalação de câmeras com um software que reconheça placas de veículos.
A sensação de insegurança ocorre em outros estados do Brasil. Na Universidade de Brasília (UnB), a preocupação é com o roubo de veículos. A instituição está investindo R$1,3 milhão num sistema de câmeras. Em Recife, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aposta em câmeras com som, que permitem avisar alunos em situação de risco.
A criminalidade se aproxima cada vez mais das universidades brasileiras, deixando alunos, técnicos e professores apreensivos. Independente das medidas de segurança adotadas pelas instituições, a impressão é que elas não são suficientes.

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