Agnelo promete que, até 2014, Brasília não terá mais analfabetos

Publicado em 08 de julho de 2011 às 09h38min

Tag(s): Anafalbetismo



O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, disse hoje (7) que Brasília será a primeira capital a erradicar o analfabetismo. Segundo ele, a meta é zerar, até 2014, o índice que hoje está abaixo de 4%. O governo do DF assinou uma série de convênios com o Ministério da Educação (MEC) para construção de creches e escolas técnicas, compra de bicicletas para transporte escolar e ampliação do ensino para tempo integral.
No Brasil, 9,6% da população com mais de 15 anos não sabem ler e escrever. Nos estados, a taxa de analfabetismo varia de 24,6% no Acre a 2,8% no Amapá. Os números são da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) de 2009.
Segundo Agnelo, já foi feito um mapeamento que mostra onde estão os analfabetos da cidade. “Sabemos onde ele estão e vamos buscá-los, onde quer que eles estejam”, disse. O governador também confirmou o início da construção de 50 creches, em parceria com o MEC, e de 14 escolas técnicas para alunos do ensino médio.
Também foi anunciada a compra de 3 mil bicicletas, que serão entregues a alunos do Recanto das Emas, cidade satélite do DF. As bicicletas serão usadas pelos estudantes para ir e voltar da escola. Segundo a secretária de Educação do DF, Regina Vinhaes, a experiência com as bicicletas, se der bons resultados, poderá ser ampliada a outras cidades do DF.
De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, as novas unidades de ensino serão instaladas também em Goiás, nos municípios do Entorno, para atender à população que trabalha no DF. “Tanto a presidenta Dilma [Rousseff], quanto o governador Agnelo Queiroz, solicitaram que, no plano de expansão dos institutos federais e das universidades, fosse contemplado o Entorno de Brasília que, muitas vezes, a gente não se dá conta da quantidade de pessoas que estão morando ali e da baixa capacidade de investimento dos prefeitos. Então, nós precisamos levar recursos federais para promover o desenvolvimento dessas regiões”.

UOL Educação

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