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Publicado em 04 de novembro de 2011 às 17h32min
Tag(s): UOL Educação
Os manifestantes que invadiram a reitoria da USP (Universidade de São Paulo) têm até as 17h de sábado para sair do prédio. A notificação judicial para reintegração de posse foi entregue na cidade Universitária na tarde desta sexta (4).
Na manhã desta sexta, um grupo de estudantes se reuniu com a reitoria, mas terminou sem acordo. A intenção era que o grupo que está na reitoria saísse do prédio antes mesmo da oficialização da decisão da Justiça que concede reintegração de posse à USP. A notificação oficial de reintegração de posse não havia chegado até as mãos do grupo até 14h.
Segundo Rafael Alves, estudante de Letras, "a ocupação vai continuar". Ele, que foi um dos seis estudantes a participar da reunião, disse: "Enquanto o convênio com a PM continuar e a gente não tiver nenhuma assembleia que delibere o contrário, os estudantes continuam na ocupação".
Questionado se eles estavam preparados para uma eventual investida da PM, ele respondeu que não estão "armados com absolutamente nada".
PM pode ser acionada
A USP não descarta o uso da PM (Polícia Militar) para fazer cumprir a reintegração de posse da reitoria, ocupada desde a madrugada do dia 2 de novembro. Segundo a assessoria de imprensa da instituição, a "preferência é [que seja resolvida a saída] na base do diálogo".
Os estudantes têm 24 horas, a partir do momento em que forem notificados oficialmente -- o que ainda não aconteceu até 11h desta sexta.
Segundo um dirigente do Sintusp, o sindicato dos funcionários da USP, haverá uma reunião de negociação convocada pela reitoria às 11h30. Ainda segundo ele, haverá presença de funcionários e professores, além do chefe de gabinete da reitoria, Alberto Carlos Amadio .
"Queremos revogação do convênio e retirada de processos [administrativos de outras manifestações] contra alunos e funcionários", disse Magno de Carvalho, do Sintusp. "Não vamos nos intimidar com ameaças."
Tropa de choque de prontidão
Após a Justiça ter concedido a reintegração de posse da reitoria da USP (Universidade de São Paulo), a PM já está preparada para o caso de ser acionada pela administração da instituição. A tropa de choque é "uma das opções" no planejamento e "já preparada e de prontidão caso seja necessário o emprego dela", segundo coronel Marcos Chaves, comandante do CPC (Comando de Policiamento da Capital) em entrevista à rádio Estadão ESPN na manhã desta sexta (4).
Segundo o comandante, a expectativa é de que os estudantes façam uma "desocupação pacífica". Ele disse ainda que, apesar de a PM estar preparada, não acredita que seja necessário o uso da força para fazer valer a decisão judicial.
O prazo para a saída dos estudantes, de 24 horas, começa a contar a partir da notificação oficial -- o que ainda não aconteceu até 10h da manhã desta sexta (4).
Não há presença da PM na reitoria, que segue ocupada pelos manifestantes. Questionado se a situação não era mais delicada pelo fato de os manifestantes serem contra a presença da PM (Polícia Militar) no campus, ele disse que a reintegração será como as outras a que a PM está acostumada.
No entanto, ele pondera que pode haver "necessidade desses alunos que se aparecerem diante da mídia e reverterem um quadro desfavorável para eles". Mas ele argumenta que os policiais já estão orientados para que "consigam manter a calma durante a reintegração". A rotina da PM na USP está mantida e o patrulhamento está normal dentro da USP, segundo o comandante.