Livro “Travessia da Alfândega” traz crônica da diretora da BCZM

Publicado em 16 de dezembro de 2011 às 15h58min

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O engenheiro mecânico e escritor José Correia Torres Neto lança no próximo sábado, 17, o livro “Travessa da Alfândega” que reúne crônicas de vários escritores, artistas, cineastas fotógrafos e amantes da arte e literatura do Estado. O evento começa às 20h no Café Salão Nalva Melo, localizado na Avenida Duque de Caxias 110, na Ribeira.
Um dos destaques da coletânea de crônicas é a diretora da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM/UFRN), Ana Cristina Cavalcanti Tinoco. Documentarista e bibliotecária, Ana Cristina é apaixonada pela literatura e apreciadora dos trabalhos de Zila Mamede.
Um fato interessante é que a crônica da autoria de Ana Cristina escolhida para o livro remete à experiência de quase-morte sofrida por ela em circunstâncias análogas à morte de Zila. A escritora resguarda em seus textos e em sua vida semelhanças que a ligam à obra e vida de Zila Mamede.
Intitulada “De poesia e de morte”, a crônica da diretora da BCZM descreve os momentos angustiantes de sofrimento vividos por ela enquanto lutava contra um afogamento na Praia do Forte. Assim como Mamede, o incidente ocorreu em dezembro, mês em que Zila se afogou.
Admiradora da escritora, ela resolveu escrever uma crônica que descrevesse a agonia que ambas sentiram enquanto enchiam os pulmões de água para a morte. O mar que Zila Mamede amou a levou em 13 de dezembro de 1985, e este mesmo mar quase calou Cristina Tinoco em 31 de dezembro de 1994.
“É muito gratificante poder participar dessa coletânea de crônicas. É um trabalho organizado e feito por amigos. A oportunidade de expor textos de boa qualidade escritos por pessoas renomadas é importante para o enriquecimento cultural do Estado. Fico lisonjeada em contribuir com uma crônica muito significativa na minha vida, que me liga de forma mais profunda à Zila”, concluiu a diretora Ana Cristina Tinoco.

Crônicas
O nome “Travessa da Alfândega” traz em sua essência as manifestações culturais do bairro da Ribeira. O organizador do livro comentou que a ideia de condensar crônicas surgiu em um bate-papo com amigos na Ribeira, mais precisamente na Rua Chile.
O título do livro nada mais é que uma homenagem ao segundo nome dado para esta mesma rua. A publicação traz duas crônicas de autoria de Torres Neto, com as temáticas de livro virtual e impresso e das experiências vividas como organizador de outros livros.

Agecom UFRN

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