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Publicado em 10 de julho de 2012 às 10h22min
Tag(s): Greve dos técnicos-administrativos
Representantes do SINTEST/RN promoveram na manhã desta segunda-feira (9) um bloqueio às vias de acesso da UFRN. Estudantes e professores que tentaram entrar de carro no Campus Universitário tiveram que seguir a pé após se depararem com as barreiras impostas pelo comando de greve dos servidores técnico-administrativos nas oito entradas do campus. O fechamento do acesso à Universidade, além de provocar congestionamento no trânsito gerou muita confusão com pessoas que ficavam revoltadas por não conseguirem ter acesso de carro ao seu destino. O movimento dos servidores, que ocorreu ontem em todo o país, foi uma represália à decisão do Ministério do Planejamento de cortar o ponto dos grevistas que estão paralisados há 29 dias.
Antes do final da manhã de ontem, o trânsito foi liberado após a reitora em exercício, Maria de Fátima Ximenes, confirmar audiência com os servidores que ocorreu ontem, às 17h, e entrevista coletiva à imprensa em que falou dos prejuízos causados pela radicalização do movimento, bem como o andamento das negociações comos grevistas. Cerca de 60 universidades em todo o país que aderiram ao movimento dos técnico-administrativos, ontem, fizeram manifestação, a maioria fechando os portões de acesso.
De acordo com José Rebouças, coordenador geral do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (Sintest), a radicalização do movimento ocorreu diante da negativa do Governo em receber a representação do movimento grevista para negociação e ameaça de corte de ponto. O Comando Nacional de Greve, instalado em Brasília, orientou suas bases fechar as portas das universidades. "Porque se o governo está radicalizando de um lado, vamos também radicalizar do outro. Ou o governo acaba com a greve no grito ou venceremos e desmoralizaremos o governo", diz Rebouças.
Prejuízos
Segundo a reitora da UFRN em exercício, Maria de Fátima Ximenes, a instituição vem mantendo diálogo com os servidores tanto a nível interno quanto externo, por meio da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior). Sobre o bloqueio feito nas vias de acesso, ela disse que a radicalização só acirra os ânimos, pois apesar do recesso escolar, isso prejudicou a vida de estudantes de pós-graduação e outros que trabalham em laboratórios de pesquisa, além de muita gente que transita pelo campus.
Dentre as reivindicações da categoria, está o piso de três salários mínimos e step de 5% (hoje o piso é de R$ 1.034 - o menor do executivo), racionalização de cargos (correção da distorção: cargos que foram classificados abaixo do que realmente suas funções na prática realizam), reposicionamento de aposentados (alguns aposentados, com a mudança de carreira, ficaram abaixo do nível que estavam na carreira anterior).
No fim da tarde de ontem a reitora recebeu o comando de greve e, de acordo com João Maria dos Santos, um dos coordenadores do Sintest/RN, se comprometeu a defender a greve na reunião da Andifes que acontece hoje. "A nossa reivindicação é que não seja cortado o ponto dos grevistas e a reitora disse que vai fazer a nossa defesa na reunião da Andifes. Além disso, o Conselho Superior de Administração já emitiu uma nota de solidariedade à nossa greve", disse.
Reitoria pode ser ocupada
Ações radicais como a ontem ainda devem se repetir em todo território nacional como forma de chamar atenção para a situação dos servidores. Segundo admite o coordenador José Rebouças, estão previstas interdição de BRs, triagem rígida nos hospitais universitários, fechamento de setores estratégicos da UFRN e a ocupação da Reitoria - o que pode acontecer ainda esta semana.
Representantes do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (Sintest) e técnicos administrativos da Universidasde Federal do Rio Grande do Norte, em greve desde 11 de junho, e do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, com as atividades paralisadas desde 21 de junho, realizam na manhã desta terça-feira(10) uma assembleia na Avenida Salgado Filho, próximo ao Shopping Midway Mall, em protesto sobre a falta de posicionamento do Governo Federal a respeito da greve dos técnicos administrativos.
Segundo a coordenação geral dos técnicos de universidades do país, em Natal, o protesto pode fechar uma BR, através de uma carreta com destino ainda não revelado.
Com Diario de Natal