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Publicado em 12 de julho de 2012 às 10h20min
Tag(s): Greve dos técnicos-administrativos
Ainda sem acordo com o governo federal, os técnicos administrativos da UFRN seguem realizando ações radicais para chamar a atenção do Poder Público para as reivindicações da categoria, que permanece em greve há 31 dias. Ontem, alunos que realizariam o cadastramento para ingressar na Universidade no ano letivo de 2012.2 foram impedidos pelos representantes do movimento grevista. Os técnicos realizavam uma assembleia no auditório da Reitoria da instituição quando os funcionários da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) começaram a fazer os cadastramentos durante a manhã. Os grevistas impediram a realização do trabalho na força bruta e forçaram uma reunião com a administração da UFRN para resolver o problema. Após a discussão, ficou definido que o cadastramento ocorreria no Setor IV da Universidade, nas salas C II, C III e C IV. Os grevistas permaneceram no auditório até as 11h20, onde também acenderam uma vela em um bolo e cantaram parabéns em comemoração ao 30º dia de paralisação das atividades.
Segundo José Rebouças, coordenador geral do Sintest, ainda não houve qualquer sinalização de acordo por parte do Governo Federal. Hoje pela manhã os técnicos vão se reunir novamente no saguão da Reitoria para realizar assembleias. E na próxima segunda-feira, caravanas de todo o país vão até Brasília para acampar na frente da sede do Ministério do Planejamento, numa tentativa de forçar as negociações. "Mesmo com nossas ações radicais, o Governo não sinalizou qualquer tipo de acordo", afirmou Rebouças.
As ações chamadas "radicalizadas" pela categoria começaram no início da semana, quando os técnicos fecharam os portões de acesso à Universidade, impedindo a passagem de veículos. Os oito portões que dão acesso à UFRN foram bloqueados por toda a manhã da segunda-feira passada. O Governo aconselhou as instituições que cortassem os pontos dos funcionários em greve, descontando os dias faltas dos salários dos servidores. De toda forma, as universidades têm autonomia para escolher a procedência, e a Reitoria da UFRN sinalizou apoio ao movimento grevista dos técnicos. De acordo com José Rebouças, a hipótese de corte de ponto ainda não foi descartada, mas é muito improvável que isso ocorra devido o diálogo que tem ocorrido com a administração da instituição. A reitora em exercício, Maria de Fátima Ximenes, já pediu em reunião com a categoria que as intervenções não prejudiquem as atividades da UFRN.
Revindicações
A pauta de negociação da categoria é a mesma de 2011, ano no qual aos servidores permaneceram em greve durante 113 dias e não tiveram seus pedidos atendidos. Os 3.200 técnicos na ativa, além dos 2.000 aposentados, reivindicam melhorias salariais, racionalização dos cargos, cumprimento do plano de carreiras e do "step" (diferença relativa de uma categoria para outra) de 5%.
Fonte: Tribuna do Norte