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Publicado em 28 de junho de 2009 às 13h23min
Tag(s): Diversos
Nesta quinta-feira (02), realizou-se a II Jornada Nacional de Debates, promovida pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), com o tema “Negociações Coletivas em Contexto de Crise”, e que contou com a participação de representantes de vários sindicatos e das centrais sindicais. Chama a atenção o fato de que as diversas correntes do movimento sindical começam a entender que só a unidade dos representantes da classe dos trabalhadores pode enfrentar a difícil tarefa de lutar contra os efeitos e impactos que a crise econômica mundial causa entre os trabalhadores. À exceção da Coordenação Nacional de Lutas (CONLUTAS), que no evento demonstrou pouca habilidade em matéria de convivência com divergências, as centrais defenderam essa unidade em pontos específicos da luta contra a crise.
No que se refere ao movimento sindical dos trabalhadores do serviço público federal, a grande expectativa diz respeito ao comportamento das contas públicas do governo central, e como esse comportamento pode provocar, dentro do governo, a defesa do rompimento dos acordos salariais feitos em 2008. Na grande imprensa, novamente a questão dos gastos do governo em despesas e custeio volta a ser colocada como elemento negativo e há sugestões explícitas de redução desses gastos. O funcionalismo público federal volta a ser o vilão das contas públicas.
É fato que houve um acréscimo das despesas relacionadas ao custeio da máquina administrativa, mas isto foi em função de uma série de acordos com as diversas categorias, inclusive a dos docentes, que garantiu reposição, reestruturação de carreira e correção de várias injustiças cometidas pelos governos anteriores. Esses acordos, fruto de intensas e difíceis negociações, não são, de nenhuma maneira, ameaças ao bom desempenho das contas públicas.
A queda de arrecadação foi oriunda de uma estratégia governamental para estimular setores importantes da cadeia produtiva, mas são alguns componentes da despesa que pressionam as contas públicas. O mais importante e contundente deles é o montante destinado ao pagamento dos serviços da dívida pública, que ultrapassa – de longe – a casa dos R$ 100 bilhões e que, no contexto da atual crise fica difícil explicar o porquê da manutenção de um superávit primário (Receitas-Despesas), que se destina exclusivamente ao pagamento dos juros dessa dívida, num momento em que todos os países do mundo encontram-se em condições de insolvência dos seus mercados financeiros. Além disso, o conservadorismo do Banco Central e sua teimosia em manter o ritmo lento de queda das taxas de juros, são os verdadeiros elementos negativos na dinâmica das contas públicas do governo central.
Nesse momento delicado a Diretoria da ADURN soma-se às centrais na defesa do trabalho e se propõe a construir uma pauta em defesa do serviço público e na manutenção dos acordos negociados no ano passado. Não podemos pagar por uma crise gerada por um sistema alicerçado na especulação.