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Publicado em 28 de junho de 2009 às 13h23min
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Sindicalistas reafirmaram que as principais medidas para enfrentar crise são redução da taxa de juros (Selic) e geração de emprego
Em reunião com o presidente Lula na manhã da última quarta-feira (8), os dirigentes das centrais sindicais (CGTB, CUT, Força, Nova Central, UGT e CTB) refutaram as propostas aventadas pelo ministério da Fazenda de redução das contribuições sociais e trabalhistas que incidem sobre a folha de pagamento (INSS e FGTS) e reafirmaram que as principais medidas a serem tomadas para enfrentar a crise são a redução da taxa básica de juros e do superávit primário.
A medida, que estaria em estudo na Fazenda desde o final do ano passado, e fora publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, não fazia parte da pauta da reunião, mas foi rejeitada de antemão pelos dirigentes sindicais. “Se as centrais não concordam, não se fala mais nisso”, disse o presidente Lula, segundo relato dos participantes do encontro.
Segundo o presidente da CUT, Artur Henrique, “toda essa discussão [de desoneração da folha de pagamento] que foi fruto de uma proposta ou discussão levantada pelo Ministério da Fazenda foi colocada de lado na reunião de hoje. O que queremos é discutir medidas como redução da taxa de juros e medidas pontuais para os setores mais impactados pela crise”.
De acordo com Antônio Neto, presidente da CGTB, “o governo tem tomado medidas louváveis para evitar o agravamento da crise, mas ainda carrega o peso do Banco Central. Como eu disse no início do ano: se o Copom tivesse sinalizado no ano passado com uma redução dos juros, a nossa situação econômica seria diferente. Mas o Copom não só manteve os juros como vem realizando os cortes a passos de tartaruga, imprimindo o mesmo ritmo na economia. Se não resolvermos esta questão, as medidas do governo não terão o efeito esperado. Por isso eu disse ao presidente que consideramos urgente romper a barreira dos dois dígitos na próxima reunião do Copom e temos que reduzir o superávit primário”.
Pela matéria divulgada pela “Folha”, a Fazenda estaria propondo que as empresas reduzam em até 20% a jornada de trabalho sem cortar salários. Para compensar a empresa, o governo aceitaria diminuir de cerca de 30% para algo em torno de 19% o recolhimento de parte dos tributos cobrados sobre a folha salarial. O corte proposto seria de 40% sobre a contribuição patronal ao INSS (20% sobre a folha), a contribuição para o Sistema S (3,1%) e o recolhimento mensal ao FGTS (8%).
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, chamou as propostas de “fantasma da Semana Santa” e disse que a adoção delas significaria admitir uma crise generalizada. Segundo Paulinho, as propostas foram descartadas. “Isso significaria que o governo está admitindo que é uma crise generalizada e que teria que mexer com direito do trabalhador para superar a crise. O presidente entendeu que é um erro. Há uma crise setorizada e, para cada setor, o remédio é diferente”.
Conforme relato dos sindicalistas, o presidente afirmou que o governo tem notado uma melhora na situação econômica de alguns setores, como a agricultura e o automotivo. No entanto, a falta de crédito ainda é a principal preocupação do governo. De acordo com os presentes, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, confirmou que vem ocorrendo uma melhora na geração de empregos desde dezembro e que os números do Caged referente ao mês de março devem confirmar um saldo positivo acima do de fevereiro, que fechou o mês com 9,1 mil novos postos.
BANCOS PÚBLICOS
Ao abordar o problema da falta de crédito, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, afirmou que os bancos públicos devem ter uma característica diferenciada das instituições privadas. “Se a lógica do Banco Público é igual a do privado, não tem o porquê dele existir”, disse Dilma, criticando as grandes dificuldades internas do sistema bancário público na hora de liberar financiamentos para o setor produtivo. Dilma disse que existe uma cultura negativa no país em relação à taxa de juros e concordou com os dirigentes sindicais de que a taxa Selic ainda está num patamar muito elevada, mas ressaltou que os spreads também estão escorchantes.